28 novembro 2008

E ESTA HEIN?!

Dei hoje com esta noticia:


"A 27 de Novembro de 2008 PSD/Braga critica liderança de Manuela Ferreira Leite A Comissão Permanente da Distrital de Braga do PSD vai convocar um plenário de militantes para debater a liderança de Manuela Ferreira Leite e a possibilidade de convocação de um congresso extraordinário, disse hoje à Lusa fonte partidária. Segundo Miguel Moreira, da Comissão Permanente, o plenário, a realizar em Dezembro, debaterá, também, um eventual pedido a Marcelo Rebelo de Sousa para que se candidate à liderança do partido. «Há outros nomes em cima da mesa, mas o do professor é prioritário», afirmou. O dirigente partidário, que integra a Concelhia de Esposende, revelou que os seis membros da Comissão Permanente concluíram, depois de um debate interno de três dias, que o partido, sob a liderança de Ferreira Leite, se encontra «no marasmo». «É necessário encontrar uma alternativa credível e que seja capaz de levar o PSD à vitória nas próximas eleições legislativas», afirmou o dirigente social-democrata. Miguel Moreira adiantou que, para além do plenário de militantes, a Distrital vai convocar as secções concelhias e o Conselho Geral do partido, no distrito. Contactado pela Lusa, o presidente da Comissão Política Distrital de Braga, Virgílio Costa confirmou a realização das reuniões da Comissão Permanente, bem como a decisão de convocar «de urgência» todos os órgãos distritais do partido. Instado a comentar a possibilidade do PSD/Braga pedir a realização de um Congresso Extraordinário para demitir a actual líder, Virgílio Costa escusou-se a comentar o assunto. Admitiu, apenas, que «a distrital de Braga tem especiais responsabilidades no distrito e no país». «Como sempre, com discrição e firmeza, agirá no tempo certo e da forma que melhor sirva o país e o partido», frisou. Diário Digital / Lusa http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=361059

Como dizia o saudoso jornalista Fernando Pessa: "E ESTA HEIN?!"

24 novembro 2008

E que tal um jantar ou um encontro da malta do PENSARE JOTA?!
Era engraçado a malta juntar-se, que acham?

Poder Local: Acção, Dinamismo e Competência!

Divulgo o texto de introdução ao Primeiro Painel da Convenção Autárquica da Póvoa de Varzim, que apresentei no passado Sábado:

Actualmente, existem em Portugal, 308 municípios, dos quais 278 no continente e 30 nas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira. O país tem ainda 4.260 freguesias, das quais, 4.050 no território continental e 210 nos territórios insulares.

Estão eleitos 43.489 autarcas, distribuídos por:

· 308 Presidentes de Câmara;
· 1.735 Vereadores;
· 4.260 Presidentes de Junta de Freguesia;
· 6.884 Membros de Assembleia Municipal;
· 30.303 Membros de Juntas e Assembleias de Freguesia

Ao contrário do que sucede noutros países europeus, o município, não é, em Portugal, a autarquia local de base.

As autarquias locais de base, as que estão mais próximas dos cidadãos, são as freguesias, que têm origem nas paróquias e têm permanecido sem grandes alterações territoriais ao longo dos séculos.

As autarquias, Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia, são o elemento que mais identifica e aproxima o cidadão da democracia, da gestão política e do serviço público.

Na busca incessante da melhoria da qualidade de vida e do bem-estar dos cidadãos, constitui o patamar de decisão essencial para a resolução dos problemas concretos dos cidadãos e das instituições.

A administração local foi desde sempre uma preocupação das sociedades organizadas. Antes da fundação de Portugal – há quase nove séculos – já o país tinha uma organização municipal. Ao longo dos tempos, essa organização assumiu várias formas até à criação do Poder Municipal Autárquico, após a Revolução de Abril de 1974.

Os últimos 32 anos de Poder Local são a prova evidente, clara e insofismável da competência, da criatividade e da possibilidade de oferecer respostas adequadas às necessidades básicas das populações, tanto no campo das infra-estruturas como no domínio do emprego, da habitação, da formação, da educação, da cultura, do desporto e do social.

As autarquias, ao longo dos últimos 34 anos de democracia em Portugal foram os grandes responsáveis pela modernização do país e os principais agentes de desenvolvimento e estabilidade governativa.

As autarquias constituem a estrutura do Poder que mais perto está das populações e que melhor conhece a realidade dos seus problemas.

Os Municípios portugueses representam cerca de 10% da despesa da Administração Pública enquanto são responsáveis por quase 50% do investimento público nacional.

Quando o municipalismo se debilita, quem sofre são sempre as populações.

Mas, as autarquias, hoje, já não são o que eram.


Nos primeiros 30 anos o poder local focou a sua acção:

- Abastecimento de água e saneamento;

- Construção de infra-estruturas e equipamentos colectivos;

- Melhoramento das acessibilidades;

- Aposta na política de coesão e esbatimento de assimetrias;

- Criou alguma burocracia;

Ao longo das últimas duas décadas conheceram-se novas realidades e novos entraves para os quais o poder local procurou dar respostas.

A gestão autárquica dos dias de hoje nada tem a ver com a administração que se praticava no passado. Os cidadãos reivindicam agora outro tipo de postura e serviços prestados à comunidade.

No presente / futuro próximo, as autarquias deverão centrar a sua acção:

(Política que na Póvoa já vem sendo implementada!)

- Promoção do Desenvolvimento Económico (como pólo facilitador com vista à criação de empregos e riqueza no país);

- Aposta na política de Competitividade;

- Enfoque na Acção Social, Cultura, Educação/Formação (fomento da participação cívica; sessões de informação);

- Aumento da qualificação profissional de funcionários e eleitos;

- Cada vez maior Rigor Orçamental;

- Princípios de gestão empresarial;

- Colocar no centro da actuação o Ambiente e o Desenvolvimento sustentável;

- Promover formas inovadoras de servir as pessoas, com rigor na administração dos recursos públicos - Governação electrónica e Descentralização;

- Continuar a promover a IDENTIDADE CULTURAL LOCAL;

- Humanização, as pessoas no centro da atenção;

Estas reflexões não são apenas para as Câmara Municipais, também as Juntas de Freguesia, têm que ter outra postura, além das premissas enunciadas, a sua acção no futuro deverá centrar-se sobretudo no aumento dos serviços à população, sendo uma verdadeira loja do cidadão, nomeadamente através das novas tecnologias, estando também acessíveis aos nossos emigrantes, esbatendo a saudade, mas também auxiliando na resolução de problemas.

Uma nova geração de políticas que permita, igualmente, promover uma efectiva coesão territorial esbatendo progressivamente as disparidades de condições de vida que ainda hoje tantas vezes se registam entre os portugueses do litoral, do interior, do continente e das Regiões autónomas.

Que este espaço de formação, mas sobretudo de reflexão e reunião da nossa família política, seja o tónico para enfrentarmos os desafios que diariamente nos são colocados.

É destes desafios que gostamos e temos que os enfrentar diariamente, na prossecução de uma melhor gestão e rentabilização dos equipamentos e infra-estruturas municipais, melhorando e ampliando a qualidade e quantidade dos serviços prestados à população e garantindo um uso mais eficaz dos recursos disponíveis que são sempre escassos.

Se queremos um Portugal moderno e competitivo, temos que implementar uma dinâmica de desenvolvimento, de novos caminhos, de novas oportunidades!
(das verdadeiras!)



“Saber exactamente qual a parte do futuro que pode ser introduzida no presente é o segredo de um bom governo.” Victor Hugo

20 novembro 2008

E agora?

Bater em Manuela Ferreira Leite nesta altura é facil, e não faltarão candidatos a isso (tambem não falta quem a tente desculpar da maneira mais esfarrapada, com receio de afrontar a lider). Vou por isso mesmo tentar ser o mais frio possivel neste post, expondo as preocupações de um militante preocupado com o seu partido.
Desde a primeira entendi que MFL era um erro de casting. Era a solução que os acomodados do poder central e deste sistema ultrapassado tinham conseguido arranjar. Ia chegar e limpar o partido dos populistas e dos individuos perigosos que vinham de fora de lisboa e punham em causa previlegios conquistados (poder de decisão para as bases, que loucura). Ia chegar, dar uma lição politica ao paìs e destronar sem garande dificuldade o o eng. Sócrates. Estava portanto o partido nas mãos dos que se entendem como os unicos elementos capazes de poder gerir os destinos do nosso partido (os restantes militantes servem para votar e ganharem as batalhas dificeis, e para esses senhores já é bastante). Vejamos então os grandes momentos do consulado de MFL (e de Rui Rio, Aguiar Branco, Castro Almeida, Antonio Borges, Paulo Rangel, Mota Pinto entre outros com o apoio de Pacheco Pereira e Marcelo Rebelo de Sousa):

."...o casamento tem por objectivo a procriação." MFL, 2/7/2008 sobre os casamentos de homossexuais

.(o aumento do salario minimo)"...roça a irresponsabilidade" MFL, 27/10/2008

.(as obras publicas ajudarão) "...ao desemprego de Cabo Verde, ao desemprego da Ucrania, isso ajudam. Ao desemprego de Portugal duvido" MFL, 2/11/2008

."...não pode ser a comunicação social a selecionar aquilo que transmite"MFL,13/11/2008

E agora as grandes perolas:

."...eu não acredito em reformas quando se está em democracia..."

."e até não sei se a certa altura não é bom haver seis meses sem democracia, meta-se tudo na ordem e depois então venha a democracia..."MFL,18/11/2008

MFL não é xenofoba ou homófobica. È uma democrata e acredita na liberdade de imprensa. Então a que se deve tudo isto? A UMA ABSOLUTA FALTA DE JEITO PARA O CARGO QUE DESEMPENHA. E o mais grave é que tendo um governo no seu pior momento, uma oposição tão fraca, os unicos que ganham são a esquerda retrogada (PCP) e irresponsavel (Bloco) e o PP onde se assiste á milésima ressureição de Portas( em grande momento de forma).

O que fazer então? Infelizmente para o partido só há uma solução, congresso e imediata eleição de um novo lider enquanto se pode salvar alguma coisa (processo autarquico está completamente anarquico, europeias estão paradas sem candidatos e nas legislativas MFL já não é um factor positivo mas sim um fortissimo handicap para o partido). E para os que se desculpam com o pouco tempo até eleições lembro que Durão Barroso foi eleito pela 1ª vez como lider com muito menos tempo até eleições do que o que temos hoje e conseguiu 2 resultados positivos que lançaram as bases da vitórias seguintes.

Vamos salvar o barco enquanto ele ao menos ainda flutua.


PS(D):Li hoje que MFL terá prometido lugares nas listas ao PPM. Cuidado que como as coisas estão eles não chegarão nem para os seus apaniguados quanto mais para o PPM

19 novembro 2008

União Europeia : Futuro demagogo?

União, Igualdade, Multiculturalidade, Inovação.
Símbolos e objectivos de uma Europa com várias finalidades centrada num grande proposto. É desta forma que se torna necessário implementar novamente o conceito de união que, indiscutivelmente, vai-se desvanecendo a cada dia. Vivemos em tempos de crise. Não só as de carácter económico-financeiro e ambiental, mas também, e de relevante importância, a social. Com a questão do alargamento, esta problemática necessita, obrigatoriamente, de ser discutida a nível profundo. Especula-se a adesão de países de cultura não-ocidental, nomeadamente a Turquia, aos já 27 estados membros. Na minha óptica, considero negativa.
Avaliando esta futura adesão em termos económicos, sem dúvida que será produtiva e benéfica a curto-médio prazo. A UE beneficiará de maior poder económico a nível internacional, nomeadamente quanto á política externa. O fenómeno globalização evoluirá de patamar, melhorando a cooperação e interdependência económica, quando avaliada de acordo com a dimensão do mercado, isto é, de forma a permitir a sustentabilidade de determinadas opções, outrora sem sentido em mercados de pequena dimensão. Objectivando, o mercado tornar-se-á ainda mais amplo e global com esta adesão.
Em termos sociais, a questão é outra. É necessário discutir, como referido acima, mais profundamente esta problemática. Avaliando por este prisma, conseguirá a Turquia estar ao patamar dos países Ocidentais? Conseguirá acompanhar o ritmo de crescimento social dos Estados-Membros? Socialmente, globalizar-se-á, uma vez que é abrangida por outra etnia completamente adversa á nossa? Evoluirá suficientemente a nível de mentalidade? São algumas questões pertinentes de necessária reflexão. Organizando todas estas questões, posso afirmar que, infelizmente, o factor social suprirá o factor económico. É necessária uma mudança extrema de mentalidade e ideais que, ao longo do tempo, por muito que tentem, será inatingível. Não se mudam mentalidades já enraizadas. É necessário aplicar objectivamente o conceito open mind afim de interiorizarmos a real definição de progresso.

Tenho a noção que a minha opinião difere de algumas mas não poderia não a colocar.

Um bem haja.

18 novembro 2008

Problemas de Portugal.

Tenho para mim, que muitos dos problemas que se colocam à nossa sociedade e sobretudo à implementação de reformas, advém da nossa Constituição.
É certo que a Constituição da República Portuguesa é a Lei fundamental de Portugal, mas a forma como foi elaborada, aliás como grande parte das que existem nos diversos países, entendo que enfermam de um grande mal.
Numa Constituição elencam-se os grandes objectivos para a organização de um determinado Estado, principalmente a nível da garantia de Direitos e estabelecimento de Deveres e aqui é que entendo que está o problema. É que imbuídos de alguma utopia, muitas vezes consagram-se direitos, sem verificar o seu peso na economia de um país e depois ficam todas as alterações posteriores coartadas pelo que está estabelecido, por exemplo saúde gratuita para todos, educação gratuita para todos, etc. e quem paga? Quem sustenta isto?
Por mim uma Constituição devia vir acompanhada de um estudo económico-financeiro, onde se verificasse a exequibilidade das suas premissas, talvez aí se chegasse à conclusão que afinal não podemos ter tudo o que queremos, pelo menos gratuitamente.

Lutas Estudantis

É com muita honra e alguma nostalgia que recordo os meus anos de dirigente associativo estudantil.

Primeiro no Secundário e depois no Superior, em vários patamares.

Se há algo porque pugnei foi por lutas sérias, justas, mas sobretudo sustentadas e sem nunca infringir as regras de um Estado de direito e da boa educação.

É certo que me marcaram as cenas dos estudantes a mostrarem o rabo ao Ministro Couto dos Santos e nesse dia jurei a mim mesmo que nunca haveria de tomar tal atitude ou algo idêntico, pois revela falta de educação e é sempre uma prova para o descrédito de qualquer reinvidicação.

Sempre que liderei algum movimento ou RGA, aquilo que sempre quis foi informar os colegas dos nossos objectivos, dos nossos motivos e da nossa razão, mas também que nem tudo era negativo.

Nunca tive receio de assumir ser favorável ao pagamento de propinas, porque infelizmente a nossa Constituição tem excelentes premissas, mas nunca foram sustentadas por um orçamento. Aqui está um bom motivo para um próximo post, fica prometido. Pois demonstrava aos colegas o porquê, entendo que não devem ser todos a pagar para só alguns estudarem.

Voltando às lutas estudantis, escrevo sobre este assunto, porque ontem fiquei de rastos quando vi isto e isto .

Estas declarações demonstram uma falta de conhecimento e podem ser a demonstração clara perante a sociedade que estes estudantes apenas querem faltar e borga.

É importante que os estudantes, antes de qualquer acção de rua tenham a verdadeira noção dos seus problemas e objectivos, para que a sociedade entenda que a sua luta é justa e os possa compreender e até apoiar.

Para terminar, sempre que nos coloquem um microfone à frente devemos saber o que vamos dizer e ter a noção do seu impacto. Quando não estamos cientes disto, o melhor é recusar fazer declarações.

Magalhães, a campanha continua

Magalhães só para aluno ver

José Sócrates entregou portáteis Magalhães numa escola de Ponte de Lima na semana passada. Finda a cerimónia de entrega, os computadores tiveram de ser devolvidos pelos alunos.
Fonte da escola citada no jornal Sol explica que as crianças já sabiam que teriam de devolver os computadores, pois ainda há «questões administrativas a tratar».
Sabe-se que os computadores estão na escola, mas não se sabe «quando é que vão ser distribuídos».
Aparentemente, ainda há que «preencher toda a papelada e os pais que não estiverem abrangidos pelo primeiro escalão da acção social escolar vão ter de fazer o pagamento do computador».
Apesar da visita do primeiro-ministro, os 185 alunos da Escola do Freixo inscritos no primeiro ciclo ainda não sabem quando é que vão receber o Magalhães e foi-lhes explicado que os computadores tinham de ser devolvidos por terem problemas de bateria. (lol!)


Nada melhor que um video humoristico, do Gato Fedorento, ilustra o que a senhora ministra quer da educação, das escolas...


17 novembro 2008

Felicitação

Uma vez que no sábado, dia 15 de Novembro, ocorreu o acto eleitoral para os órgãos Distritais da JSD de Setúbal venho por este meio felicitar o Miguel Pina Martins pela eleição.

A JSD no Distrito de Setúbal tem estado sempre na linha da frente do combate político.
Tenho a certeza que também agora continuará no rumo certo!
Parabéns Miguel Martins!

Um PENSA(RE)MENTO


"Não existem grandes equipas sem um grande lider, assim como, não existem grandes lideres sem uma grande equipa" -sic. Manuela Ferreira Leite, in Universidade da Europa 2008, 16/11/2008


Pois!!!

Mais um grande momento!



Acabado de chegar da universidade da Europa, organizada pela Jsd, Instituto Sá Carneiro e Grupo Parlamentar do PSD no Parlamento Europeu, deixo aqui algumas notas (elogios):

.à JSD, nas figuras do Pedro Rodrigues e do Duarte Marques. O 1º pela atitude eticamente louvável de estando num período eleitoral se ter auto-excluído do processo de selecção dos alunos e apenas ter marcado presença quando o era institucionalmente exigível (abertura e encerramento). O 2º pelo empenho, dedicação e zelo demonstrado todo o fim de semana. É sem duvida um dos grandes quadros de que a nossa jota dispõe.


.aos Eurodeputados João de Deus Pinheiro, Silva Peneda, Sergio Marques e Vasco Graça Moura que connosco tiveram todo o fim de semana. Foram de uma simpatia, disponibilidade e á vontade inexcediveis. O sucesso da Univ. da Europa é também um sucesso deles.


. e porque os últimos são sempre os primeiros ao Eurodeputado Carlos Coelho e sua equipa (especialmente a Vera Penedo). O trabalho que por ele tem sido feito nas universidades de verão, Europa e poder local é de uma importância extrema para o futuro do partido e da politica portuguesa. Organização, rigor, simpatia e muita qualidade são características destas organizações e do próprio Carlos Coelho. Apetece dizer que se houvesse mais Carlos Coelhos a problemática do afastamento dos jovens da politica não seria um assunto recorrente da nossa sociedade.


PS(D): agora já só falta ir á Universidade do poder local. Ou então convencer o Pedro Rodrigues e o Carlos Coelho a fazerem novas Univ. com novos temas. Talvez uma universidade do ambiente, assunto tão próximo do coração dos nossos amigos da jsd do Alto Minho (a ala verde da Jsd).

16 novembro 2008

Como o Tempo é de Balanço….

Com o aproximar do XX Congresso Nacional da JSD que se realiza nos dias 28,29 e 30 em Penafiel é tempo de reflectirmos sobre o mandato da actual CPN e de algumas pessoas que trabalharam para esta grande estrutura.

Hoje, cabe-me felicitar o companheiro Frederico Carvalho membro suplente da CPN, e elemento extremamente activo na Informação Nacional onde desempenhou um trabalho em prol da estrutura sempre com a irreverente novidade, e a eficiencia que tem vindo a caraterizar o seu modo de trabalho pela JSD.

O maior destaque e honra lhe seja feita, vai para o 34ºAniversário da JSD. Quem teve a oportunidade de ir, como eu, viu que foi um evento ambicioso e fora do comum dentro da estrutura que atraiu militantes, simpatizantes e amigos da Figueira da Foz. Foi trabalhoso, recordo-me, mas o resultado em termos de imagem foi muito positivo, com milhares de mensagens em blogs, em sites da jota e claro na famosa rede social do Hi5 http://www.hi5.com/friend/profile/displayProfile.do?userid=271131252
Esperemos que para o ano se apoie novamente a ideia de fazer na praia junto de milhares de pessoas e com o impacto estrondoso que teve.

Mas a meu ver, a verdadeira revolução foi a JSD TV no site e no Youtube www.youtube.com/jsdtv com e a JSD FOTO com muitas fotos online.
Para além de adaptado aos tempos modernos, a constante alimentação de conteúdos permitiu que os sites da JSD, pudessem ir buscar material e preencher de conteúdos políticos e sociais que atraiem os jovens. À muito que se pedia uma coisa assim, e esta Nacional conseguiu com muito mérito!
Muito haveria por dizer, desde a criação do livro com a Historia da JSD (finalmente), aos imensos vídeos produzidos e à criação do email para cada militante(tantas vezes prometido por antigas CPN’s)

Pessoalmente como militante, sinto-me honrado por saber que existem companheiros trabalhadores, que estão presentes pela Jota e pela Juventude Portuguesa.
Pelo exemplo de disponibilidade constante, competência, pelo seu desempenho e pela inexcedível capacidade de querer e fazer sempre mais e melhor não podia deixar de o felicitar.

Obrigado Frederico.
Desenvolves um trabalho que orgulha a JSD e os Militantes.

13 novembro 2008

A revolta do Minho



Sei que não é a melhor maneira de se resolver as coisas. Mas não deixo mais uma vez de registar que a revolta a serio nasceu no minho. È algo que nos tá no sangue, como a história bem prova.




PS(D): vem-me á memoria que no consulado do eng. António Guterres o então ministro da justiça António Costa foi em Guimarães atingido por um bacalhau. Qualquer dia o Eng. Sócrates se vier ao Minho ainda leva com uma refeição inteira.

12 novembro 2008

Por uma Juventude solidária!


Dia 28, 29 e 30 de Novembro de 2008, em Penafiel, vai realizar-se o XX Congresso da JSD.Como todos sabemos estamos a viver e a sentir de perto uma época complicada, fruto dos sucessivos governos socialistas que criaram e continuam a criar uma dicotomia social e económica entre as populações.A JSD Nacional vem assim mobilizar toda a família laranja a participar com uma recolha de alimentos.

A Secção da Guarda não quer fugir à regra! Vimos assim, solicitar à nossa família laranja e a todos os interessados mais um desafio: ser solidários por uma causa, neste caso por uma grande causa que é ajudar com um pequeno contributo aqueles que mais necessitam. Será pouco para quem dá, mas muito para quem recebe.

No Cartaz explicamos como podes ajudar.

Por uma Juventude solidária!

Daniel Lucas

Ministra da Educação no médico

AULAS DE SUBSTITUIÇÃO?
A Ministra da Educação entra na clínica onde tinha marcado uma consulta de cardiologia.
Após cerca de uma hora de espera é chamada ao consultório, dizendo-lhe o médico de imediato:
- Por favor dispa-se e abra as pernas .
Espantada, a Ministra da Educação responde:
- Mas, Sr. Dr. ... eu marquei uma consulta de cardiologia.
E o médico esclarece-a de imediato:
- Eu sei, minha senhora, mas eu sou o médico de substituição e sou ginecologista

XX Congresso Nacional da JSD


Está a aproximar-se o XX Congresso Nacional da JSD que se realiza nos dias 28,29 e 30 de Novembro em Penafiel. O referido congresso reedita a disputa de liderança efectuada em Espinho e no qual Pedro Rodrigues foi eleito Presidente da Comissão Política Nacional da JSD derrotando Bruno Ventura.

Os dados estão lançados!

Vamos ao debate!

11 novembro 2008

CML: interessa ganhar ou não?


Tenho por Pedro Santana Lopes alguma admiração, mas sobretudo grande respeito. Não sou, nem nunca fui um "Santanista", apoiei Durão Barroso contra Santana, mas sempre vi nele o espirito de luta, independencia e proximidade do cidadão comum que devem ser apanagio de qualquer militante do PSD. É alguem que defende as suas ideias incomode a quem incomode (e incomoda muita gente), e que nunca se excusa a ir a combate pelo partido, pondo em jogo aquilo as suas politicas quando se calhar seria mais comodo ficar no seu canto sendo abrupto numa quadratura do circulo qualquer.

Vem isto a proposito da tão discutida candidatura a Lisboa. A distrital de Lisboa escolheu quase unanimente para candidato um militante que já foi primeiro-ministro, secretário de estado, eurodeputado, deputado á assembleia da républica, lider do PSD e vencedor de eleições para duas camaras onde o PSD nunca tinha ganho, Figueira da Foz e Lisboa (em qualquer uma das duas deixou obra). Mas pelos vistos para os "eruditos" do partido não serve. Vêm aqueles que nunca ganharam nada pelo partido ou que não têm qualquer obra questionar a escolha legitima das bases do partido. Sim, porque para esses as bases são uma maçada. E agora atá vêm com o argumento de que a lider do partido não se manifestou!

Meus senhores, estámos a menos de um ano das eleições, para quando uma decisão?

Espero que Santana seja candidato, porque acredito que ele pode ganhar, e Lisboa bem precisa. Mas se não quiserem ganhar Lisboa, Pedro Santana Lopes dava bastante jeito para vir aqui ganhar Guimarães que tambem bem precisamos.


PS(D): sobre a (in)acção e mandato da lider falarei em futuro post.

tiques autoritários

"Manuel Alegre está chocado com Maria de Lurdes Rodrigues. O deputado do PS encontrou “tiques autoritários” na forma como a ministra da Educação criticou as manifestações dos professores e as queixas contra o sistema de avaliação.
“Confesso que me chocou profundamente a inflexibilidade da Ministra e o modo como se referiu à manifestação, por ela considerada como forma de intimidação ou chantagem, numa linguagem imprópria de um titular da pasta da educação e incompatível com uma cultura democrática”, escreve Manuel Alegre." JN
Parece-me que os tiques autoritários deve ser resultado de algum virus que anda neste governo!
Só espero que 2009 traga a cura!

10 novembro 2008

O tempo dos lideres


Recebi á dias via mail a edição digital deste livro lançado pela JSD, e cujo o titulo adoptei para o meu post. È uma obra engraçada, leve e que nos leva pela historia da jota, focando os seus lideres, que são a face visivel dos diferentes periodos porque passou a nossa organização.

Não me recordo das lideranças de Antonio Lacerda de Queiroz, Pedro Pinto ou Carlos Coelho.

Já de Pedro Passos Coelho consigo lembrar-me, pois foi a altura em que me começava a interessar pela politica, e a sua estadia á frente dos destinos da JSD a poucos deixou indiferente.

Entrei para a jota com Jorge Moreira da Silva, lider competente e discreto, que tendo a dificil tarefa de suceder a um lider marcante, o fez com profissionalismo e rigor.

Com Pedro Duarte participei no meu primeiro congresso (Povoa de Varzim) e para alem do animal politico recordo sobretudo a belissima equipa que o acompanhava (Gonçalo Capitão, Nuno Freitas, Ricardo Almeida, José Eduardo Martins, Mario Simões, entre outros) e que ainda hoje mantêm uma certa unidade. Ou muito engano ou ainda vamos ouvir falar deles.

De Jorge Nuno Sá recordo um lider be, intencionado que se deixou trair por confiar nas pessoas erradas (e não foi por falta de aviso).

Daniel Fangueiro, apesar da obvia falta de jeito para o cargo, foi um lider voluntarioso e que não deixou ficar mal a jota (o mesmo já não se pode dizer de outros lideres com falta de jeito que presidiram a outras estruturas do nosso partido).

Bem ou mal todos são hoje parte da historia da Jsd. Devemos olhar para os seus mandatos com o respeito devido a quem tentou fazer o melhor que podia e sabia pela jota. E com o orgulho de poder dizer que poucos partidos politicos se podem gabar de tanta qualidade nas suas lideranças.


PS(D): não me esqueci de Pedro Rodrigues. Dele falarei mais detalhadamente em futuro post.

Governo vs Educação (professsores)

Não sou professor, mas vou fazer um texto curto... é mais uma interrogaçõ.
Não consigo perceber como é que o governo fica indiferente a uma manifestção de 120mil professores, num fim de semana... se era na semana o governo tinha sempre a eterna desculpa: ah e tal os professores querem ter um fim de smeana prolongado... mas desta vez, como a anterior foi num fim de semana. ALém de ficar indiferene, o governo, através do eng. (cof cof) Socrates, vem a pulico dizer que é “oportunismo político” da oposição... enfim... quando não se tem argumentos....

09 novembro 2008

Santana Lopes (a novela sem fim previsto)

"O antigo líder do PSD Pedro Santana Lopes declarou em entrevista à revista «Pública», que é candidato à Câmara Municipal de Lisboa, antes da actual líder do partido se ter pronunciado sobre essa possibilidade."

in http://www.jornaldigital.com/noticias.php?noticia=16732

não teria sido de bom senso Santana Lopes aguardar o comunicado de MFL? será que um mês é demasiada espera?

08 novembro 2008

Nem comento...

A ministra assegurou que vai continuar a “apoiar as escolas e professores que querem distinguir-se como os melhores”, através de um “modelo que apenas discrimina positivamente”. “Suspender [o processo de avaliação] significa desistir e eu não desisto”, rematou.

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1349347&idCanal=58

Banco Alimentar sem alimentos por ser "apolitico"

Será que somos tolinhos em querer ajudar quem não tem que comer?
Como é possivel ser recusada uma tonelada de alimentos quando todos os dias surgem mais familias no limiar da pobreza? Por ser uma organização politica?
Muito sinceramente, acho que a JSD é capaz de arranjar outras instituições onde entregar os alimentos... uma associação, com esta atitude, não tem verdadeira vontade de ajudar... tem necessidade do protagonismo num hipermercado perto de nós, não tem um "fundo bom!"

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1037555

07 novembro 2008

XX Congresso JSD

Não sou delegada ao congresso e embora não tenha tido, ainda, oportunidade de ouvir os dois candidatos, tenho a minha opinião em formação. Gostaria de saber a vossa opinião sobre a nova estrutura de trabalhos do congresso, assim como qual o candidato que mais poderá oferecer (como/o quê) à JSD, aos Jovens e a Portugal.
Criámos este blog para troca de ideias entre os vários distritos. Força! Comentem... sem medo!:) Vamos ajudar-nos a (des)construir (pre)conceitos!

06 novembro 2008

Os problemas do Interior e da Ruralidade - Moção

No nosso SITE podes ver por completo a Proposta Política Sectorial do nosso companheiro Tiago Gonçalves ao XX Congresso da JSD, sobre o tema:

Interioridade e Ruralidade - Estratégia de Futuro.

A NÃO PERDER!

A moção pode ser lida aqui.

Interioridade e Ruralidade

Os problemas do Interior e da Ruralidade devem assumir uma cada vez maior importância no discurso político.

Os ditos “partidos de poder” pouco têm tido a dizer sobre estas questões. Cabe por isso também a nós jovens colocar estes assuntos na agenda política nacional.

Aproveitando a realização do XX Congresso da Juventude Social Democrata tomei a decisão de apresentar uma Proposta Política Sectorial subordinada a estes temas.

Trata-se tão só de um contributo que, mais que tudo, pretende ser um incentivo à reflexão. Deve também ser encarado como um estímulo ao combate à atitude conformista dos agentes políticos do Interior estimulando-os para uma luta que NÃO está irremediavelmente perdida.

04 novembro 2008

SCUT vs. PORTAGENS A28 Viana do Castelo

Portagens Viana do Castelo – Porto


Por: Dr. Samuel Silva - Jurista


É do conhecimento do público em geral que os factores que determinam a implementação de portagens numa concessão de auto-estradas são o nível de desenvolvimento médio de uma determinada Cidade e área circundante do Município, assegurado no decurso do espaço de tempo em que essa mesma auto-estrada foi gratuita, ou seja, após um período de adaptação sem pagamento de contrapartida de natureza onerosa e com o intuito de estimular o desenvolvimento, combatendo a ultra periferia, quando atingido o nível de desenvolvimento económico esperado, abarcando esse conceito, nomeadamente, o rendimento per capita ser equivalente, ou equiparável á média nacional juntamente com o aumento do numero de empresas geradoras de riqueza e emprego, o governo toma medidas para implementar uma taxa de portagem.

A taxa de portagem tem como principais objectivos, além do ressarcimento do investimento inicial feito para a construção da via, financiar o IEP, leia-se Instituto de Estradas de Portugal, e contribuir para a manutenção das condições de segurança dos utentes, no que diz respeito á manutenção da camada de alcatrão, da sinalização e dos demais elementos essenciais ao bom funcionamento da estrutura.

Não objectaríamos a essas condições, que qualquer um depreende serem fulcrais para o financiamento do IEP e investimento em novas vias, se não fosse o facto de que Viana do Castelo desde a construção do ex-IC1, actualmente denominado de A28, ainda estar muito longe da realização dos objectivos económico-sociais esperados, não só pelo governo, mas também ansiados avidamente pelos Vianenses e restantes Munícipes.

Segundo a Lei, o pagamento de uma taxa, neste caso, ao estado, implica uma contrapartida deste para com o cidadão, este ultimo paga a taxa e espera ser recompensado dessa obrigação pecuniária com uma contrapartida que, neste caso, por compromisso do Estado Português, seria o desenvolvimento convergente do Município e respectivo Distrito com a média nacional nos termos referidos nos parágrafos anteriores.

Por outro lado, a falta de alternativas que, na melhor das hipóteses, se resumem á estrada nacional 13 e á via férrea de linha única não electrificada, não proporcionam propriamente, nem constituem, nem em termos práticos alguma vez chegaram a constituir, alternativas de qualidade para quem não esteja disposto a pagar portagem.

O argumento de que todas as localidades que disponham de alternativa de qualidade, nível de desenvolvimento estável e convergência com a média nacional, tão fervorosamente propagandeado pelo governo de Sócrates, cai por terra, ridicularizado, mesmo amesquinhado, quando todos os cidadãos Vianenses sabem perfeitamente, e podem constatar por experiência própria, que nenhuma destas metas foi alcançada.

Tendo pois em conta todos estes factores, e sem serem necessários grandes estudos económicos de nível de rigorosidade extrema, que não têm lamentavelmente sido o forte deste governo, podemos, numa lógica de senso comum, em consciência, mas também como moradores e utentes dessa auto-estrada, virtualmente desprovida de alternativas com viabilidade estrutural, dizer, em uníssono, que não é a construção de um shopping, de um hipermercado, dois supermercados de média dimensão, duas lojas de bricolage e uma loja de mobiliário, que vão fazer de Viana do Castelo uma cidade tão desenvolvida como Braga ou como o Porto.

Infelizmente pouco ou nada tem sido feito em relação a esta situação pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, que, dada a natureza partidária do seu executivo, faz um amedrontado uso da imparcialidade que é requerida para lidar com este tipo de situações, compactuando com o governo, fazendo declarações que visam a tentativa de convencer os Vianenses de que está a fazer tudo o que é possível, mascarando assim a sua relativa incompetência e impotência para propor, negociar e implementar uma resolução pela qual todos anseiam, mas que não lhes pode proporcionar.

A Palavra dos Jovens

O papel cada vez mais activo dos Jovens na vida social, económica e política das sociedades modernas, fez repensar a visão que a própria sociedade fora construindo durante anos desta faixa populacional.Certo de que a intervenção dinâmica dos jovens na “Res Publica” nunca foi tão importante como hoje, torna-se necessário que os Jovens se façam ouvir e representar junto dos órgãos/instituições de decisão do país. Nesta lógica, a participação dos Jovens na vida activa da sociedade é essencial, não só como Homens do Futuro, mas sobretudo como Homens do Presente.Tendo em conta a situação actual vivida pelo país e sendo necessária uma comunidade Jovem com forte sentido de empreendorismo, de dinâmica e de responsabilidade.Em problemáticas tão diversas como o emprego, a formação profissional qualificada, a criação de estratégias de desenvolvimento sustentado, a aplicação de uma política efectiva de protecção, gestão e recuperação dos recursos naturais que caracterizam as regiões, a redução das assimetrias regionais, entre outras, o Jovem tem e deve ter uma palavra a dizer.

03 novembro 2008

Estamos mesmo em 2008?

Neste meu primeiro post no Pensare Jota não posso deixar de começar por agradecer ao meu grande amigo Hugo Sampaio o convite que me foi dirigido para participar neste blog e, principalmente, pela sua iniciativa em criar um espaço de reflexão sobre a JSD e os problemas que afectam a juventude.

Vivemos tempos conturbados. Estamos no mês de Novembro. Os portugueses andam chateados. O Governo já nacionalizou um banco. Os militares andam num reboliço. Parece que já vi este filme... Não fosse o calendário que tenho à frente a indicar-me o ano de 2008 e a, subtil, lembrança que nasci na década de 80, pensaria que estava em 1975.
Mas não. Estamos mesmo em 2008.

Li a entrevista do Gen. Loureiro dos Santos e, apesar de ele ter exagerado um pouco na forma (só assim é que a comunicação social passaria a mensagem), tenho de concordar com o conteúdo da sua mensagem: existem graves problemas nas Forças Armadas. Desde logo porque as Forças Armadas Portuguesas não estão preparadas para o século XXI. O fim do SMO conduziu à profissionalização dos quadros das FA. Mas esta na realidade nunca existiu. Tirando alguns oficiais de topo, que muito têm feito para dignificar internacionalmente o nome de Portugal, toda a estrutura vive num total amadorismo.

Tenho amigos nos três ramos das Forças Armadas e as histórias que me contam do seu quotidiano são de corar de vergonha: quartéis sem as mínimas condições que continuam a funcionar não se sabe muito bem porquê, material completamente obsoleto que por vezes põe em causa a saúde dos militares, funções completamente desfazadas da realidade, novas tecnologias nas FA é um Pentium II, ...

Este desinvestimento na Defesa Nacional deve-se muito a uma visão que tem vindo a ganhar adeptos nas últimas décadas nos estados europeus e que assenta numa utopia: nunca mais haverá guerra na Europa. Assim, a pergunta lógica a fazer é: para que gastar dinheiro em armas se o dinheiro é mais bem empregue e necessário na Educação ou na Saúde? Bem o terrorismo e o ressurgimento do imperialismo russo são dois bons argumentos, não? E que tal o combate às várias formas de tráfico? Não deverão as Forças Armadas alterar a sua forma de ver o mundo? Ou continuaremos a participar em missões internacionais com três ou quatro elementos?

O desinvestimento das Forças Armadas em infra-estruturas, em materiais e nas pessoas acabará por levar a um tal estado de degradação que ficaremos mais vulneráveis do que na época das invasões francesas.

Perante tudo isto qualquer jovem que pretende fazer carreira nas Forças Armadas, seja oficial ou soldado, vê que afinal a vida militar não é assim tão diferente da vida civil. Em ambas, não existe muita luz ao fundo do túnel.

Todos fazemos parte de uma geração que não tem como fugir dos sacrifícios a que se vê obrigada (ao contrário dos seus ascendentes) e cujo futuro acaba por ser mais do que nunca uma grande incerteza.

Nova forma de fazer politica




Fiquei agradavelmente surpreendido quando tomei conhecimento da forma como estava a ser planeado o proximo congresso da JSD, a 28, 29 e 30 de novembro em Penafiel. Dedicar o primeiro dia de trabalhos á elaboração de grupos de trabalho tematicos ajuda á melhor discussão e aprofundamento de diversos temas que de outra maneira passariam ao lado da discussão. Permite que os diversos participantes possam contribuir naquelas áreas em que sentem poder ser mais uteis e permite que se possa discutir algo mais para alem de quem apoia quem.

Sai a ganhar quem participe no congresso, a JSD e a politica Portuguesa com este novo modelo.

Esperemos agora que no partido saibam ler bem a forma como correrá esta experiencia, e dai tirarem as devidas ilações. Porque se mais vezes fosse seguida a forma de fazer politica desta JSD se calhar algumas coisas tariam bem melhor. Mas isso é assunto para outra altura

02 novembro 2008

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