13 junho 2009

Análise Social.

Um facto conscientemente aceite pela Sociedade desde os tempos primórdios desta, é a diversificação de atitudes e comportamentos mediante a situação presenciada e exigida num momento específico. Com a conjuntura actual, é fulcral a discussão sobre a proporção do impacto da crise Económico-Financeira na questão social. Desde o despontar desta situação que a divisória de pensamentos alicerçou-se a uma perspectiva cada vez mais negativista.


Contextualizando o panorama Económico-Financeiro vigente, desde a sua fase embrionária até á data actual, quais as proporções atingidas a nível Social, quando avaliado o comportamento populacional em extractos individuais?


Indiscutivelmente, a questão é de relevante discussão uma vez que, na minha óptica, apenas com o debate de opiniões relativamente a este assunto, a crise Económico-Financeira que assola a Sociedade Internacional poderá ser ultrapassada.

Efectivamente, e sem qualquer margem para dúvida, esta crise despontou uma realidade já submersa. Desde a confirmação do cenário de crise actual, os índices de desconfiança social revelaram-se e continuam a revelar-se seriamente problemáticos.

Os índices de Confiança são negativos.

Quando afirmo, veementemente, que a confiança assumiu patamares de negatividade, refiro-me concretamente ao tema subordinado á questão 1 que avalia os índices de confiança individual. A população mundial na sua maioria aumentou a sua desconfiança para com os outros, criando divisórias com o objectivo de se salvaguardarem. Exemplificando um caso concreto, poder-se-á abordar o caso dos investidores individuais. Com o “rebentar da bolha especulativa”, in George Soros – O novo paradigma para os mercados financeiros, outrora, as individualidades com grande capacidade de investimento no sector financeiro, retraíram-se e adoptaram medidas contraccionistas e proteccionistas com receio de perderem o seu capital. Associando estas medidas aos consumidores, ou seja, á população habitual, estes começaram a desconfiar das instituições bancárias, originando aglomerados de multidão com o objectivo de retirar as suas poupanças destas. Ademais, os consumidores retraíram-se de tal forma no campo económico, atingindo proporções drásticas para este. Um dos factores negativistas deste campo é o desemprego. Com o aumento substancial deste, a população entrou em colapso intelectual, gerando atritos nos seus seios familiares.

Em tom de conclusão, pode afirmar-se convictamente, que, inicialmente os indícios da crise Económico-Financeira originaram uma relativa desconfiança no sector Social mas aquando da sobrevalorização desta, os índices de confiança Sociais submergiram num “mar outrora inexplorado”, ou seja, provocou uma contracção e uma histotromia inigualáveis, tendo o seu início no campo Financeiro, afectando o sector Económico, influenciando, indiscutivelmente, o Social.


Contextualizando o panorama Económico-Financeiro vigente, desde a sua fase embrionária até á data actual, quais as proporções atingidas a nível Social, quando avaliado o comportamento populacional em extractos colectivos?


Na questão um abordamos a perspectiva individual das relações sociais quando influenciadas pela crise Económico-Financeira. Indubitavelmente, ambos os extractos complementam-se. Considerando a perspectiva individualista, ao existir uma elevada contracção da confiança, ou seja, a menor predisposição de cada indivíduo relacionar-se com outro, então o conceito de grupo sairá altamente prejudicado, independentemente dos seus critérios.

Nota-se, actualmente, uma falta de união atroz. Considerando o panorama actual, é compreensível que a normalidade dos índices de confiança seja menos positivo comparativamente aos ciclos de ascensão económica. Na minha óptica, para contornar os efeitos da crise em que nos encontramos e para rapidamente retomar o rumo da ascensão, é necessário rever os conceitos de confiança e união. Afirmo isto uma vez que, indiscutivelmente, apenas com uma união forte, inovadora e democratizada de todas as Nações, aliada a uma confiança inexorável poderemos limitar o cenário de crise, ambicionando um cenário de prosperidade Económico-Financeira e Social.

Nenhuma Entidade ou Instituição é composta unicamente por individualidades. Todas funcionam num grupo, por mais restrito que possa ser. Esses mesmos necessitam, obrigatoriamente, de ter uma relação assente em pilares de confiança e união com o objectivo de proporcionar o bem-estar, não só individual pessoal e profissional, bem como e não menos fundamental, o da Instituição ou entidade que representa. É fundamental a adopção de medidas deste carácter para suprimir o estado em que a sociedade global atravessa.


Fonte: Social Science Research Solutions, USA (Confiança da população Americana nas Instituições. Escala: 0-5)

Em tom de conclusão, pode-se afirmar que existe uma “crise de confiança sem precedentes”que necessita, urgentemente, de ser debatida.

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