28 outubro 2008

Criticar, julgar e implementar.

Antes de tudo, deixo aqui o meu agradecimento pelo convite do Hugo Sampaio afim de colaborar neste espaço de opiniões. Coloco então a minha primeira consideração.


É fácil criticar alguém. Bastam apenas algumas decisões menos conseguidas e assiste-se a uma panóplia de críticas curiosamente limitadas a nível intelectual. Julgar? Termo básico utilizado em política activa.

É deveras curioso e de certa forma interessante, observar os diferentes tipos de comportamento utilizados pelos órgãos governamentais. Se existe uma proposta de carácter inovador a esse organismo, esta é imediatamente rejeitada, sem sofrer qualquer tipo de avaliação sobre o seu teor. E porquê? Porque esse órgão não admite que possam existir propostas credíveis além das dele, considerando as da dita "oposição" incoerentes e infundadas.

Vivemos numa era teoricamente democrática. Considero teórica uma vez que, infelizmente, certos ideais democráticos não se aplicam devidamente a nível nacional e internacional, assistindo-se cada vez mais a ideais de soberania implementados por estes mesmos órgãos. Neste tipo de comportamento, a crítica não influencia de forma alguma as decisões tomadas pelos órgãos governamentais, por mais absurda e incoerente que estas possam ser. É este o conceito de Democracia?, questiono.

É tempo de reflectir. É tempo de criticar e julgar os actos cometidos pelos mentalmente indígenas da nossa sociedade. É, por fim, tempo de implementar o real conceito de Democracia na nossa estrutura governamental.

Um bem haja.

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