27 dezembro 2009

A era da Superficialidade.


Num contexto Económico-Social, a retoma dos índices de confiança, outrora existentes, encontram-se em pleno horizonte abstracto. É, sem qualquer margem para dúvida, a minha principal previsão para o ano de 2010.

Sintetizando, dentro deste panorama, é notório que estamos muito longe dos índices de confiança desejados. Serviram os planos anti-crise para atenuar este mas não para o salvar. A grande questão é a enormíssima dificuldade de encontrar mecanismos certos e viáveis para a solução desta. E esses mecanismos não passam por adoptar políticas retrógradas mas sim adoptar mix de ideologias.

Deste mix de ideologias, passa-se para o actual estado da legislatura em Portugal. Assiste-se a uma teimosia desproporcional, ou seja, a cada partido seguir unicamente o seu tom de base ideológico sem sequer ouvir, aceitar, mas fundamentalmente respeitar qualquer outra entidade partidária. E, na minha opinião, o órgão Governamental não deve ser portador de toda a culpa. A oposição necessita de adoptar discursos menos clichés que, em vez de ambicionar estabilidade governativa e consequentemente Nacional, decide contrariar como se um jogo se tratasse.

A problemática não se alicerça em ser Socialista/Social-democrata/Extremista. A problemática encontra-se na postura de No Dialogue. Isto acontece quando os representantes na assembleia revelam deficiências intelectuais. Agora multiplicando isto por milhares na escala global, encontramos o epicentro do problema.

A minha opinião base, relativamente à diminuta desenvoltura intelectual dos dirigentes partidários alicerça-se no populismo criado. Este mesmo interage directamente com a mentalidade nacional existente. O populismo existe muito por culpa dos cidadãos portugueses que preferem a boa imagem social á competência. E enquanto as gerações actuais e as vindouras viverem na era da informação mas não a qualificada, o espelho continuará a ser o mesmo. É por este motivo que neste momento PS e PSD estão juntos nesta caminhada, a da superficialidade.

Um bem haja,

Marco Dias Rodrigues

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