24 fevereiro 2010



Diogo Gomes, 27 anos, actual Conselheiro Nacional da JSD, foi eleito sábado Presidente da Juventude Social-Democrata (JSD) da Secção de Santarém. Diogo Gomes liderou a lista J que se apresentou ao acto eleitoral. Como vice-presidentes foram eleitos Frederico Barreiros Mota, Rodrigo Farinha e Ricardo Rato. O novo secretário-geral é José Francisco Castela. Como vogais, Sara Campos, João Caldeira, Marco Aurélio Torres, Marta Mexia, Francisco Peres, Gonçalo Oliveira, José Azóia e Gustavo Murteira.


João Leite Presidente da comissão política no último mandato, actual Presidente da Comissão Política Distrital e Vereador na Câmara de Santarém foi eleito Presidente da mesa do plenário. Para o mesmo órgão foram eleitos, Rodrigo Campos e Pedro Fernandes como vice-presidentes, José Fernando e João Coelho como secretários.


João Leite após tomada de posse felicitou os órgãos eleitos e lamentou o sucedido, não querendo entrar em pormenores afirmou que “existem órgãos próprios no partido para comentar os actos que ocorreram” contudo João Leite não deixou de referir que “mais importante do que comunicados e actos mesquinhos é o trabalho que está feito e o que há para fazer, não devemos perder tempo com objectivos pessoais nem ambições frustradas, aquilo que nos deve mover a todos é unicamente Santarém”, João Leite finalizou a sua intervenção desejando um excelente mandato e reforçou o princípio essencial que deve guiar todos os novos eleitos “Santarém deve estar sempre em primeiro lugar”.


Diogo Gomes na tomada de posse reafirmou perante os presentes QUE “ lamento a atitude de alguns companheiros da JSD, mas o mais importante é a estrutura e a continuação do trabalho quem até aqui foi realizado”. Diogo Gomes referiu ainda que a Comissão Política agora eleita irá por em prática o programa apresentado aos militantes com a mesma energia do último mandato. O novo líder finalizou a sua intervenção afirmando que “ser da JSD da secção de Santarém é ser solidário, é ser amigo, é dar voz aos anseios e preocupações dos jovens, vamos ao trabalho!”


Lembramos que havia um compromisso assumido para uma única lista. No dia limite para entrega das listas, inesperadamente o numero dois da então lista de Diogo Gomes, apresentou uma lista alternativa, avisando o candidato neste mesmo dia, ou seja 48 horas antes do acto eleitoral.

Resultados:


Comissão Política:


Lista A (Manuel Pedroso): 40


Lista J (Diogo Gomes): 50


Mesa do Plenário:


Lista A (Carla Neto): 38


Lista J (João Leite): 53


www.tv4semanas.com

22 fevereiro 2010

EU after the Crisis: Evolution or Revolution?


First of all, the purpose of the European Union is to promote the democracy and fundamentally better relationships between all the Countries in the World. For that reason, the entire crisis, the Economical and the Social, should be considered as an important factor of development. All crises are supported by the lack of assurance. Every institution is composed by individualities, so, if the credit between them is negative, certainly all adjacent subjects are going to be affected.

The EU is an example of belief, convictions, principles and opportunities. Therefore, the word revolution never is the better choice. The evolution of the democracy is, undoubtedly, the next step to a healthier world.

Evolution only can be considered if we can expand our intellectual capacity. Throughout history, technology has evolved the international mentality about all discussion points are now based on new assumptions, all crisis were controlled by newest organizational methods and, fundamentally, the democracy is mostly rooted in civilization. Synthesizing, we always seek for new paradigms and, surely, this is called evolution.

The great issues about the crisis are the consequences of them. Do we have the necessary knowledge to assimilate all the lessons of them? Can we base our actions in history? These are two questions to assimilate and discuss.

The word revolution never answers to both questions. In almost every revolution, the consequences are disastrous and history confirms that theory. However, if we base our discussions in an intellectual perspective, we can solve every problem in the world. Concluding, if we are talking about evolution, we need to base our discussion in a rational view.

In conclusion, European Union is an example for every Nation in the World, and for that reason needs to understand and internalize that, after every single consternation or crisis, we need to learn with them in order to become more auto-sufficient. This is called evolution.

Excerto pessoal.

Marco Dias Rodrigues


21 fevereiro 2010

Mentiras

Portugal é quanto a mim o melhor país do mundo. Um país com uma história fantástica, marcada pela audácia e ambição dos nossos. Um país que foi o centro do mundo, e que hoje continua, a ser um país fantástico para se viver. Lisboa, em particular, é talvez a mais bela cidade do mundo, num simbiose fantástica entre história que nos é lembrada pelos monumentos que podemos observar, por um rio grandioso que observamos até perder de vista, por espaços verdes incríveis, por habitações velhinhas cheias de historia e por outras modernas e com todos os luxos.

Mas Portugal é também um país onde se começa a banalizar a mentira. Começa desde pequeno, com as cábulas que são hoje encaradas como algo normal, fazer essa fraude é hoje vista como algo perfeitamente aceitável e até se dá palmadinhas nas costas a esses lados. As famosas cunhas, que são um tráfico de influências em ponto pequenino, também hoje são encaradas como algo bom. Fico arrepiado, quando oiço, aquele ou o outro não tem de dar tudo e esforçar-se para tirar uma excelente média porque o pai, o tio ou o avô têm este ou aquele escritório, dão aulas aqui ou ali, possuem este ou aquele negócio. Ainda no outro dia ouvia, no âmbito escolar também, que cada vez mais os alunos, vão à internet e limitam-se a fazer copy paste de trabalhos já feitos que apresentam como seus. Em algumas faculdades dos Estados Unidos, por exemplo, isso daria expulsão da faculdade.

De facto não se consegue crescer, não se consegue ser um país mais competitivo, enquanto se mantiver os níveis de corrupção que existem em Portugal, um dos países mais corruptos do Mundo. E também não se conseguirá crescer enquanto não se deixar de mentir, e de encarar isso como normal. A política não pode ser excepção, pelo contrário, deveria ser a actividade política um último reduto da seriedade e uma guardiã de valores morais e éticos. Assim não sucede.

Hoje na rápida olhadela que dou à generalidade dos jornais (coisas boas da Internet), vi noticias como o PGR mentiu ao Parlamento. Mentir ao Povo Português ou mentir aos Deputados que são os representantes do Povo Português é gravíssimo. Muito mais grave do que o Primeiro-Ministro ser ou não licenciado, é o Primeiro Ministro dizer que é licenciado não o sendo. Mais uma vez chama-se à colação o exemplo norte-americano.

Todos estão lembrados de Bill Clinton e do seu caso com Mónica Lewinsgky. Na altura muito se falou da destituição do presidente norte-americano através da figura do impeachment. O fundamento para essa possível destituição de Bill Clinton não foi, evidentemente, o facto de se ter envolvido com outra mulher, durante o seu casamento, isso será, moralmente condenável, mas não tem uma repercussão jurídica ou política, a não ser o desgasta da imagem do presidente e eventualmente uma penalização eleitoral. O Problema que se colocou e que por pouco não fez o mandato do Presidente Norte-Americano cessar, foi ter mentido ao povo americano. Ter dito que nunca se tinha envolvido e afinal teve mesmo esse envolvimento. Mais atrás, outro caso, também nos Estados Unidos, o célebre WaterGate, aquando do mandato de Nixon. A Palavra aqui conta bastante.

Em Portugal não podemos continuar a permitir que se minta descaradamente aos Portugueses. Os políticos têm que dar o exemplo. Uma coisa será dizer-se que se tem o objectivo de se baixar impostos e não o fazer. Não se prometeu, não se afirmou, lançou-se apenas um propósito. Outra é mentir escandalosa e propositadamente. Isso tem de acabar. Mesmo!

*Texto originalmente publicado no Laranja Choque.

JORNADAS AUTÁRQUICAS DA JSD PONTE DA BARCA MARCADAS PELO SUCESSO E GRANDE ADESÃO

A terceira edição das Jornadas Autárquicas da Juventude, organizadas pela Juventude Social Democrata de Ponte da Barca no passado Sábado, ficou marcada pela grande adesão de jovens e de autarcas social democratas provenientes de todo o país.

Na abertura das jornadas, os participantes foram recebidos pelo Presidente da JSD de Ponte da Barca, José Alfredo Oliveira, pelo Presidente do PSD de Ponte da Barca, António Cabral de Oliveira e, em representação da Comissão Política Distrital do PSD de Viana do Castelo, o Coordenador Autárquico e Vereador do PSD na Câmara Municipal de Melgaço, Manuel Fernandes.

“As Assembleias que nos regem: os parlamentos dos cidadãos” foi o primeiro tema a ser abordado nestas jornadas autárquicas da juventude. Rui Henrique Alves, Presidente da Assembleia Municipal de Arcos de Valdevez e Rosa Maria Bouças, Presidente da Assembleia de Freguesia de Crasto foram os oradores convidados deste primeiro debate, onde a moderação ficou a cargo de Filipe Carraco dos Reis, membro da Comissão Política Nacional da JSD e Director dos Jovens Autarcas Social Democratas.

Neste primeiro painel os participantes puderam conhecer e debater as funções, objectivos e experiências apresentadas pelos oradores convidados, ambos dirigentes dos órgãos de soberania mais próximos dos cidadãos: de um lado o papel das Assembleias Municipais apresentado por Rui Alves, Professor na Faculdade de Economia da Universidade do Porto e que cumpre o seu 4º mandato à frente da Assembleia Municipal de Arcos de Valdevez e, num outro plano, as Assembleias de Freguesia na opinião de Rosa Maria Bouças advogada, ex. Deputada do PSD na Assembleia Municipal e, desde 11 de Outubro de 2009, Presidente da Assembleia de Freguesia de Crasto (S. Martinho).

A primeira aula da tarde – “Em defesa do ambiente: instrumentos políticos de combate às alterações climáticas” – coube a Ivone Rocha, advogada especializada em Direito do Ambiente e candidata do PSD à Assembleia da República pelo Distrito de Viana do Castelo cujo tema que apresentou se encontra na agenda da política internacional.

Nesta aula os inúmeros participantes puderam conhecer e debater alternativas à realidade da política ambiental do nosso país, a ausência de medidas de protecção do ambiente e de combate às alterações climáticas e a total ausência do Ministério do Ambiente na concepção de qualquer medida. De destacar neste domínio a excelente actuação e as medidas implementadas pelo Deputado do PSD por Viana do Castelo, José Eduardo Martins, que enquanto Secretário de Estado do Ambiente do Governo liderado por Durão Barroso, implementou em Portugal.


“Mais do que qualquer experiência profissional, associativa ou política a verdadeira experiência que conta quando estamos na vida pública é a experiência de vida”, quem o diz é Vladimiro Feliz, Vereador da Juventude da Câmara Municipal do Porto, opinião partilhada com os participantes durante o debate “Novas políticas de juventude: mãos à obra mesmo que o PS não queira!” e cuja opinião foi posteriormente subscrita pelo Presidente da Câmara Municipal de Valença, Jorge Mendes, aquando da sua intervenção no último painel do dia.

Num debate extremamente participado, em que a moderação esteve a cargo de João Feijão Maurício, ex. Director do Gabinete de Relações Internacionais da JSD, o Vereador da Juventude portuense apresentou inúmeros projectos de grande sucesso prosseguidos pela Câmara Municipal do Porto liderada por Rui Rio, de entre as quais se destacam o projecto “Cidade das Profissões”, o reforço do papel da juventude no processo de reabilitação urbana da baixa do Porto, o papel do Município no apoio aos jovens estudantes do ensino superior, a construção do Plano Municipal da Juventude e do investimento na área da Educação e Inovação.


O dia já ia longo e o Salão das Piscinas Municipais de Ponte da Barca continuava cheio de jovens políticos e de autarcas social democratas.

A última aula do dia, subordinada ao tema “Mais Alto Minho: uma agenda supra-municipal” ficou a cargo dos Presidentes de Câmara eleitos pelo PSD no Distrito de Viana do Castelo, nomeadamente dos municípios de Arcos de Valdevez, Caminha e Valença, tendo sido o debate moderado por Luís Campos Ferreira, Deputado à
Assembleia da República por Viana do Castelo.

Nesta aula os Presidentes deram a conhecer as suas histórias e os grandes desafios e estratégias de desenvolvimento que lançaram aos seus concelhos e pelos quais, em grande medida, foram eleitos. Os participantes puderam ainda conhecer os vários pontos de vista dos Presidentes quanto à participação dos seus concelhos e quais as suas medidas no que respeita à prossecução de políticas supra-municipais a serem seguidas pelas várias comunidades existentes, em particular pela CIM Alto Minho.

Findas as intervenções procedeu-se à entrega dos diplomas de participação e à respectiva sessão de encerramento das Jornadas, com as intervenções dos vários dirigentes locais e distrital.

José Alfredo Oliveira, Presidente da JSD Ponte da Barca, a realização das Jornadas Autárquicas é o por em prática o compromisso assumido com a juventude barquense, pois “uma juventude partidária responsável e determinada não pode nunca descartar a formação política de qualidade, onde embora o timbre da irreverência está sempre presente, este é conjugado de forma plena com o sentido de responsabilidade de, juntos, podermos encontrar mais e melhores soluções para os problemas da juventude barquense e para os problemas do nosso concelho.” “Mais formação significa melhores respostas, mais construtivas e com vista à concretização de um concelho com mais oportunidades para os jovens, forma única de garantir um futuro credível para o nosso concelho”.

O Presidente da JSD Ponte da Barca terminou apresentando um novo desafio aos presentes que em muito irá contribuir para o reforço da relação entre os jovens e o poder político e a sua participação cívica.

Para o Presidente do PSD Ponte da Barca, Cabral de Oliveira “ a realização destas jornadas autárquicas foi uma aposta ganhadora, onde a participação dos jovens foi clara e expressiva, sendo este um incentivo à formação política e à prossecução dos estudos, algo que nunca devemos descurar pois estes são fundamentais na vida.”

Eduardo Teixeira, Presidente da Comissão Política Distrital do PSD de Viana do Castelo, as Jornadas Autárquicas que a JSD Ponte da Barca realizou “são a prova de que é, sem dúvidas, a estrutura política de juventude que lidera a juventude barquense, pela sua garra, vontade e capacidade de iniciativa.”

O líder distrital do PSD encerrou as Jornadas Autárquicas da JSD Ponte da Barca felicitando o trabalho desenvolvido pela JSD Ponte da Barca na pessoa do seu Presidente, José Alfredo Oliveira afirmando que “esta é, sem dúvidas, uma juventude de acção por oposição natural a uma juventude que mais não faz que reagir ao que a JSD elabora com tanta vontade e determinação.”

José Alfredo Oliveira

18 fevereiro 2010

Albino Silva reeleito Presidente da JSD de Barcelos

Albino Silva foi reeleito Presidente da CPS/JSD de Barcelos!
Muitos Parabéns pela vitória alcançada!

Hélder Filipe eleito Presidente da JSD de Famalicao

Hélder Filipe foi eleito Presidente da CPS/JSD de Vila Nova de Famalicão.
Recorde-se que é também Vice-Presidente da CPD/JSD de Braga.
Muitos Parabéns pela vitória obtida!

17 fevereiro 2010

"I got feeling" em nazareno


"A mês menines" é uma versão do tema dos Black Eyed Peas de homenagem do Carnaval da Nazaré à Seleção Nacional.
A inédita iniciativa pertenceu aos foliões da Associação Cultural Mar Alto.

02 fevereiro 2010

A CENSURA ESTÁ VIVA!


O Fim da Linha :Mário Crespo
"Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal. Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o. Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos. Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados. Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre. Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009. O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”. O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”. Foi-se o “problema” que era o Director do Público. Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.
Nota: Artigo originalmente redigido para ser publicado hoje (1/2/2010) na imprensa. "
fonte: depoisfalamos.blogspot.com


O texto acima transcrito deveria ter sido ontem publicado no JN.

Não o foi!

E assim Mário Crespo se tornou na ultima vitima de um Governo Sócrates que teima em "eliminar" todos que na comunicação social lhe são desfavoráveis. O texto dá diversos exemplos.

E o JN (jornal que não tornarei a comprar) torna-se em mais um jornal a cuspir na reputação e ética profissional de uma classe já tão debilitada.

Não nos resta outro remédio que não seja o aqui deixar a nossa solidariedade com Mário Crespo e realçar a dignidade com que reagiu (terminando logo a colaboração com o JN).

E, claro, condenar veementemente mais este atropelo á liberdade de imprensa por parte de um governo com tiques ditatoriais.
PS(D): verifico que já tinha sido feita uma chamada de atenção neste blogue para esta questão! Óptimo! Todos somos poucos para denunciar este escândalo!( Sem querer, como é obvio, sobrepor-me ao meu colega Rui Badana)

01 fevereiro 2010

A vergonha continua....

O artigo de Mário Crespo, que seria hoje publicado, na coluna de opinião do Jornal de Notícias (JN), foi rejeitado pela direcção do referido diário. No texto, Crespo alude a um almoço que reuniu o Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro da Presidência Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, e um executivo de televisão. Nesse encontro, num hotel de Lisboa, Mário Crespo terá sido referido como «um problema» que teria de ter «solução».

No artigo, o jornalista enumera exemplos de outros «problemas» que o Governo socialista terá «solucionado»: Manuela Moura Guedes, José Eduardo Moniz, o Jornal de Sexta da TVI e José Manuel Fernandes, ex-director do Público.

O jornalista contou ao SOL que enviou, às seis da manhã de domingo, o texto para o copy desk do JN. Por volta da meia-noite, Mário Crespo recebeu uma chamada telefónica do director do diário, José Leite Pereira, com indicação de que o artigo de opinião não seria publicado.

Questionado sobre as razões para a não publicação, Mário Crespo refere que «não houve uma explicação plausível», por parte do director do jornal. Perante esta situação, o jornalista da SIC decidiu cessar a colaboração com o JN.

O SOL tentou contactar o director do JN, mas ainda não foi possível falar com ele.

Por Liliana Garcia
liliana.garcia@sol.pt