27 fevereiro 2009

A Crise Económico-Financeira e a Questão Social.

Atravessamos uma época especialmente controversa. Caracterizo-a assim uma vez que, indiscutivelmente, a crise Económico-Financeira que afecta a Sociedade Internacional reflecte-se no panorama Socio-Económico.

Diariamente fomos e somos confrontados cada vez mais com dados inevitavelmente correctos relativamente aos índices de natureza Económica que apontam forçosamente para uma Economia recessiva a longo prazo, para uma deflação e desinflação agravada e, involuntariamente, para um decrescimento acentuado dos índices de confiança Económicos. Efectivamente, se transpormos estes dados para um outro panorama e reflectirmos, chegar-se-á á conclusão que uma área fortemente afectada por estes índices e algo desmistificada é, infelizmente, a Social.

Objectivando, se estes índices não se normalizarem, nomeadamente o de confiança Económica ( Expressando a minha opinião, considero o carácter desta crise Económico-Financeira como o desmoronamento dos índices de confiança, primeiramente a nível financeiro (Bancos, Mercados de Capitais, Bolsa) e seguidamente a nível Económico (Desemprego, Falências de Empresas e falta de investimento Público e Privado)), seguir-se-á, indiscutivelmente, uma quebra acentuada da confiança pessoal, permitindo desta forma um aumento dos índices de revolta Social que, forçosamente, suprirá o poder Governamental, tornando este insustentável, qualquer que sejam os seus ideais políticos. É necessária uma reforma a todos os níveis, começando desde já pela Financeira, desde a injecção de capitais a nível empresarial e bancário ao investimento no sector Público e Privado (Infraestruturas, Exportações) chegando á Económico-Social, desde o controlo da Inflação, Impostos, Subsídios, IVA e IRC, com o objectivo de a médio-longo prazo se começar a reconfigurar estes mesmos índices de confiança.

Um bem haja,

Marco Rodrigues.

Como (não) gerir um banco

Hoje a Caixa Geral de Depósitos (CGD) revelou os seus resultados: uma quebra acima dos 50 por cento. E, obviamente, um dos tópicos do dia é o negócio que essa mesma caixa fez com o empresário Manuel Fino, em que a primeira aceitou acções sobreavaliadas da Cimpor, como garantia para amortizar a dívida.

A única desculpa para o negócio é manipulação política. É que, realmente, a memória em política é curta. Já nos esquecemos para que é que Manuel Fino pediu o capital emprestado para comprar as acções? Eu relembro: luta de poder no BCP.

Quando estava para ser decidido quem seria o próximo presidente do maior banco privado português - o BCP - um nucleo duro de investidores apoiou Santos Ferreira para esse cargo. So far so good… não fosse o facto de Santos Ferreira ser o antigo presidente da CGD, tendo-se demitido para exercer as funções de presidente do BCP. Na altura, os accionistas estavam em clima de “guerra aberta”, e foi a presença de um determinado “núcleo duro” que garantiu a posterior “unanimidade” [não confundir com unanimismo - isso é uma corrente literária!] da sua eleição.

E quem eram os membros desse núcleo duro? Joe Berardo, a família Moniz da Maia (Sogema), Manuel Fino, Pedro Teixeira Duarte e José Goes Ferreira, dois dos quais foram os proponentes do nome de Santos Ferreira. E quem foi o banco que os financiou? Advinharam: CGD, num valor total de 500 milhões de euros, só em 2007. 

Ver agora essa mesma CGD a fazer este negócio com Manuel Fino, não têm outra justificação senão “pagamento de favor”. Correu mal, em termos de garantia bancária e, há conta do contribuinte vem uma esmola.

E sim, é à conta do contribuinte! O accionista único é o Estado, e é o accionista único que leva com a responsabilidade de cobrir “actos de má gestão”. E quem paga as continhas ao Estado?

E que contas são estas? Muito simples: Manuel Fino entregou 64 milhões de acções da Cimpor. O preço de “compra” oferecido pela CGD foi 4,74 euros por acção, quando as acções transaccionavam a 3,79 euros. Alias, a média anual é de 3,66 euros por acção, no caso da Cimpor, mas estou a ser simpático.
Não é complicado fazer a conta: o Estado pagou 60,8 milhões de euros a mais pelas acções. "Guilherme, a CGD não pagou, aceitou-as como garantia", dirão alguns. Errado. É que, ao as aceitar como garantia para amortizar o empréstimo, aceitou que se amortizasse um empréstimo com activos acima do seu valor, ou seja, quem acaba com a conta ao fim do ano para pagar é a CGD.

Hoje, estão a cotar a 3,05 euros por acção. Tal quer dizer que, a preços de hoje, o Estado - ou melhor, o contribuinte - acabou de entregar a Manuel Fino uma mais valia financeira de 60,8 Milhões de euros, mais a perda de 47,36 Milhões de euros, desde que o negócio foi feito. É que, na ausência deste negócio, era o património de Manuel Fino a suportar esta perda. Mas, como as acções foram transferidas para o Balanço do banco do Estado, é este - logo, nós contribuintes - que suportamos esta perda. Temos o risco, com a contrapartida que Manuel Fino tem uma opção de compra sobre as acções: a CGD é obrigada a manter as acções na sua posse e, ao fim de 3 anos, Manuel Fino pode escolher recompra-las. 

Esta opção de compra implicita vale dinheiro. Isto porque, é um serviço que a CGD lhe está a fazer, ao lhe oferecer uma "cobertura de risco". Qualquer banco oferece este tipo de serviços a clientes institucionais, mas cobra por este serviço/risco. Assim de repente, contas redondas, esta opção de compra deve valer 0,10 centimos por acção, ou seja, 6,4 milhões de euros que o Fino devia ter pago pelo direito de poder recomprar as acções.

Contas finais, no dia de hoje, este negócio lesou a CGD em 114.5 Milhões de euros. Isto são quebras e lucros que, no limite, vão cair em cima do contribuinte, quando o Estado tiver de fazer (mais) um aumento de capital à CGD.

Continua-se a achar que faz sentido ter-mos um Banco Público?

Exercicio "E, se..."

Gosto de pensar "fora da caixa". Especialmente em tempos de crise. A questão para hoje: Salário minimo, assistência social e dignidade.

Economia e politica publica 101: toda a politica pública com objectivo de bem estar social deve ser desenhada para ter o menor impacto possivel na eficiencia geral do sistema. O salário minimo é a forma mais ineficiente de se chegar ao destino, porque se cria uma força contrária ao objectivo - subsidiar o empregado menos qualificado - dado que reduz a procura por esse mesmo empregado e reduz os incentivos do próprio empregado à continuação da sua formação. No final do dia, reduz-se o emprego menos qualificado (que depois são ligados às maquinas da segurança social), reduz-se o produto e poupança na economia e ninguém ficou melhor! 

há formas bem melhores, mais eficientes e sem menos danos colaterais de protegeres o individuo e aqui segue uma ideia um pouco mais "liberal".

Taxa Fixa de Imposto: todos os rendimentos pagam, por exemplo, 10% de imposto. introduz-se um valor 100% dedutivel, até ao qual não é cobrado imposto. Por exemplo, 7500 euros de rendimento bruto anual, estás isento. Isto quer dizer que quem ganhe 400 euros, não paga impostos. Quem ganha 1000, paga 60 euros (10% de 1000-400 euros mês), ou seja 6% de carga fiscal (a meio da tabela), quem ganha 2000 paga 160 euros (8% de carga fiscal)...e por ai a diante, num valor que tende para 10%. [Valores ficticios, os 10% foi para facilitar as contas]. 

Cumpriu-se os 2 principios de equidade, horizontal (mesmos rendimentos pagam mesmos impostos) e vertical (aka, principio da capacidade pagar, quem mais ganha mais paga, proporcionalmente). 

[PS: é por isto que é mentira que o sistema flat fee não é progressivo...é, mas na taxa média, em vez de ser na taxa marginal de imposto].

Neste sistema não se tem salário minimo. Para quem está a pensar "tu és doido", acompanhem-me até ao fim.
O salário minimo é óptimo... para quem já está empregado claro está! Para quem já tem o contrato na mão quanto mais subir melhor.

Quem ainda não entrou no mercado (jovens, por exemplo?), ai a conversa é outra! Salário Minimo cria "barreiras à entrada"! Quanto maior o dito, maior a distorção e rigidez do mercado. 
E rigidez de mercado laboral é óptima: tem-se desemprego jovem, desemprego de longa duração. É optimo para as "selects" e "randstads" deste país. Quanto mais rigido o mercado, mais eles podem cobrar por fazerem um "mercado secundario" para escoar os recursos humanos que ficam à porta do mercado de trabalho, porque este não os absorve, aos preços "administrativos" - sendo muito honesto, a Select/Randstad/outras, não são mais que um hedge fund a fazer arbitragem de um activo: mão de obra.

Mas, abolindo o salário mínimo, existe o risco que os trabalhadores menos qualificados fiquem abaixo do valor de (por exemplo), 400 euros mês. Pode-se argumentar que, agora sempre ganham algo, quando dantes estavam - por efeitos de politicas publicas - a ser "preçados para fora do mercado", mas aja alguma dignidade. 

Justo... entrega-se um credito fiscal a quem não chegue a x rendimentos (por exemplo, 5000 euros, o que a 14 meses dá 357 euros). O valor do crédito é a diferença entre um valor definido pelo Estado (por exemplo, 60% do rendimento mediano português, conhecido como o "limiar da pobreza") e os rendimentos auferidos.
Neste caso, o estado dá 1500 euros a este cidadão de credito fiscal (rendimento mediano português é 800 euros, 60% = 480 euros). 

Voilá! Tem-se um sistema verdadeiramente progressivo e mais justo que o actual. Não se distorceu o mercado de trabalho, nem se criou tantos incentivos preversos neste. Também não se colocou o peso desse "imposto informal de salario minimo nas PMEs", porque estas têm mais dificuldades em pagá-lo. Não se desincentiva tanto à falta de formação. e não se está a dar um subsidio para não trabalharem, antes pelo contrário, só acedes ao credito com rendimentos de trabalho e garante-se o mesmo efeito do salario minimo: dignidade! Pessoas que nunca tinham entrado no mercado por estarem "preçadas fora" dele, passam a entrar e acumular experiencia, essencial à progressão salarial e alguma perspectiva de carreira.

Moral da história: Temos de começar a pensar um pouco fora do "esquema habitual". O actual Estado Social, por muito bem intencionado que seja, não cumpre verdadeiramente os seus objectivos, logo, há que reforma-lo.

26 fevereiro 2009

Grotesco - o estilo de Moura

Como devem ter reparado, este nao é um tema novo, mas como ainda nao tinha tido tempo para voltar a escrever nada só agora tive oportunidade de voltar a "postar" uma mensagem no blogue.
Ao bom estilo "Mourense", como de certeza ficará conhecida a obra de assassinio cultural, patrimonial, visual e paisagistico da cidade de Viana deste presidente da Câmara, a praça da republica foi decorada com algo... ainda ninguém sabe muito bem o quê, mas há quem diga que é uma estátua que representa o Caramurú, até aqui tudo bem, não fosse a estátua em si um verdadeiro "aborto" pseudo-artistico! (ao contrario do prédio coutinho, que é apenas um prédio).
Vejamos bem, em análise, assassinou-se uma praça com mais de 500 anos, com edificios que sao património Nacional e da Humanidade, colocando lá uma estátua para fazer favor e promover, muito provavelmente, um amigo escultor... uma cunhazinha do tio Moura para lhe promover a obra, grotesca e desproporcional por sinal!
Como se já não bastasse a já conhecida Forca do Moura, que é um atentado ao bom gosto e á vista de todos os vianenses, esta foi a gota de água para quem tem um palminho de testa, alguma inteligência, cultura e formação nesta cidade, e nesse grupo estao incluidos alguns socialistas... que claro está com o "medo" do tio Moura nada disseram, não lhes fosse retirado um qualquer privilegio... ao estilo Sócrates!
reparem na desproporção dos membros daquela estátua, caras de macaco... simiescas, nas formas rudes do metal, nas formas animalescas dos personagens, na côr, na humilhação á forma da mulher com mamilos semelhantes a pitões de chuteiras de futebol... dourados! O que podemos esperar desta era "Mourense" é isto.
Saudações Sociais Democratas

24 fevereiro 2009

E no início...

...são as apresentações!

Foi com muito prazer que aceitei o convite do Hugo Sampaio para escrever nesta casa, com esta grande equipa.


Vivemos tempos controversos e conturbados onde vai cair em nós, na nossa geração, uma grande responsabilidade: voltar a colocar este país no grupo dos países desenvolvidos, dignos desse nome.

Por mim, tentarei aqui neste espaço oferecer os meus contributos e ideias para como é possível oferecermos aos nossos filhos, um país bem melhor do que aquele que nos foi entregue. E, nos entretantos, oferecer uma visão um pouco mais Liberal e com um pouco menos de Estado, de como é possível desenvolver o país.

E, sem mais "floreados", deixo por aqui a apresentação, esperando que gostem (ou contestem) as minhas contribuições.

Abraços e até ao próximo post!

Guilherme Diaz-Bérrio (também conhecido, em circuitos mais "psicóticos", como Porco Capitalista e Liberal ;))

23 fevereiro 2009

Sócrates na Oposição : 2004

O que ele dizia VS o que ele faz. É estranho ver o Sr. Engº no lado da oposição mas mais estranho ainda é ouvi-lo. Por mim já não o posso ver em lado nenhum.

22 fevereiro 2009

Participar e construir

A recente aprovação do Projecto-Lei que regulamenta os Conselhos Municipais de Juventude vem abrir uma importante janela de participação para os jovens, que, assim, são chamados a intervir activamente na construção de um futuro melhor e mais ambicioso nos seus municípios. Mas, mais do que uma «obrigação» ou um «forçar» da intervenção juvenil no processo de decisão política, trata-se do reconhecimento do imenso trabalho do movimento associativo juvenil, da pertinência da acção das juventudes partidárias, da vontade e da necessidade de renovação do conceito de Política, especialmente na esfera local.

Nos tempos que correm, é a juventude que mais de perto lida e que mais consequências sofre do clima de crise instalado. Desemprego, falta de perspectivas de futuro, instabilidade económica. Um cenário que constitui um quadro de ameaça. Mas, mais do que uma ameaça, esta situação pode e deve ser olhada como uma oportunidade. Uma oportunidade para os jovens demonstrarem o seu empreendedorismo, as suas qualidades e aptências, a sua visão muito particular do futuro. É neste quadro que pode ser, e é, de facto, útil ouvir os jovens. Conhecer os seus anseios, as suas preocupações, as suas dificuldades, os seus projectos. Convidá-los a intervir activamente, a irem mais longe na sua acção em prol dos seus municípios. É esse o objectivo dos Conselhos Municipais de Juventude.

Estes Conselhos surgem regulamentados após um trabalho desenvolvido ao longo de cerca de um ano, em que PS, PSD e CDS-PP encontraram pontos de convergência, consubstanciados no texto de substituição do Projecto-Lei recentemente aprovado. Um texto que possibilita, à escala municipal, a criação de um verdadeiro espaço de debate acerca das intenções, dos anseios, das preocupações da juventude, e, dessa forma, convidá-la a participar activamente no desenho de verdadeiras políticas de juventude nos seus municípios e, por inerência, no País. Emprego e formação profissional, habitação, educação e ensino superior, cultura, desporto, saúde e acção social, movimento associativo são algumas das matérias que os Conselhos Municipais de Juventude devem ter permanentemente na agenda. As matérias que dizem directamente respeito às aspirações e necessidades da juventude.

A acção da juventude deve pautar-se, assim, não apenas por uma participação passiva, mas, sobretudo, por uma construção activa de um futuro melhor em cada município e no país. Um país que, no futuro, será governado pela juventude de agora, que é agora convidada a construí-lo de forma activa e empenhada. Mãos à obra.

André Almeida
(Deputado do PSD à Assembleia da República, Membro da Comissão Parlamentar de Educação e Ciência) - www.andrealmeida.com

20 fevereiro 2009

Muda de Rumo

Caros Companheiros, partilho:
Mudem de Rumo aqui

17 fevereiro 2009

Na Guarda, Ganhar o Futuro!

Hoje no Rádio Altitude, decorreu um fórum dedicado à candidatura do PSD à câmara da Guarda.
Como intervenientes destaque para Álvaro Amaro, Presidente da Comissão Política Distrital do Partido Social Democrata da Guarda, Daniel Lucas, Presidente da Comissão Política de Secção da JSD da Guarda, Rui Badana, Vogal da CPS/JSD da Guarda, membros da CPS/PSD Guarda, membros da Assembleia Municipal da Guarda, militantes históricos e simpatizantes do Partido.
Na sua intervenção, Álvaro Amaro, afirmou que a seu tempo o PSD apresentará o candidato à edilidade, um candidato de mudança, de esperança, de responsabilidade, com uma nova política, uma nova atitude, sempre com o Guarda e a população no centro da acção política, na defesa do melhor para o concelho.
Daniel Lucas e Rui Badana referiram que a JSD vai apoiar o candidato do Partido à Presidência da Câmara Municipal da Guarda, que a JSD encontra-se em total sintonia com o Partido, que irão trabalhar em prol da Guarda conjuntamente com o candidato do PSD à autarquia independentemente do nome deste.
Perante um fórum muitíssimo participado, foi totalmente notória a mobilização Social Democrata para as eleições autárquicas.

Pincócrates by JSD

10 fevereiro 2009

Coerência ou a falta dela!

Coerência é ser presidente da distrital de Braga á 3 mandatos e não se lhe conhecer uma proposta de fundo para o Distrito.
Coerência é ser eleito pelos eleitores do distrito para a assembleia da Republica, ter-se sido vice-presidente do grupo parlamentar, mas já se ter mais de 100 faltas.
Coerência é dizer-se que nas autárquicas se quer ganhar Braga e Amares ignorando e fragilizando os candidatos a Fafe, Cabeceiras de Basto, Vizela e Guimarães.
Coerência é apoiar-se os candidatos a esses mesmos concelhos, quando pelos vistos se pensa que são soluções derrotadas á partida.
Coerência é ter membros da nossa CPD a ameaçarem convocar um congresso para mudança de líder, enquanto praticamos um silencio envergonhado.
Coerência é lançar Marcelo Rebelo de Sousa para líder como solução dos problemas do partido, sem lhe dar qualquer cavaco.
Coerência é prometer um plenário de militantes para discutir o assunto, meses depois de eleições directas.
Coerência é não realizar o plenário que se prometeu.
Coerência é passados 3 meses (com a proximidade de aprovação de listas) se declarar apoio incondicional á líder que se queria derrubar.
Coerência é dizer de MRS (o tal que queriam para líder) que é "...um dos principais factores de instabilidade do partido".
Falta de coerência seria demitir-se e deixar o partido e os militantes em paz de uma vez por todas. Mas podemos estar descansados que ,ao que parece, falta de coerência é algo em que não corremos o risco de ver o sr. Virgílio Costa a cair.

09 fevereiro 2009

Leiam que vale a pena.

Ao passar por um blogue que costumo ler ,o "Depois Falamos" (está na lista de sugestões que ,ao que creio, o Hugo actualiza á direita no nosso blogue ), deparei-me com um link para um artigo de opinião sensacional, escrito por um Jornalista de competência e independencia a toda a prova, Mario Crespo.

Leiam que vale mesmo a pena.
Podem ler aqui.

06 fevereiro 2009

FALTA DE CLASSE.

Outro dia ao ver as noticias assisti a uma peça sobre uma sessão plenária no Parlamento Europeu (não estou a brincar, deu mesmo na televisão nacional). O assunto em discussão eram os já celebres (e ressequidos) voos da CIA, e a hipótese de países Europeus receberem presos de Guantanamo. Intervieram criticamente (Deus livre a RTP, SIC ou TVI de darem um Eurodeputado estrangeiro a elogiar Durão Barroso) uma deputada francófona (creio que Belga), uma de leste e um Italiano, todos na sua língua. Segui-se então o momento que justifica este post:

interviu a espalhafatosa Ana Gomes, com a arrogância e inabilidade politica que todos lhe conhecemos (excepto o PS, mas eles lá sabem a bitola que têm para escolher eurodeputados), manifestando a sua inveja por Durão Barroso. Tudo bem, podemos não gostar, mas é um direito dela. O que me deixou atónito foi que fez toda a sua intervenção em INGLÊS!!!??

O Português é uma língua oficial do Parlamento Europeu, existe tradução simultânea, e numa mostra de provincianismo, de falta de classe e de menoridade intelectual que apenas a envergonham a ela, essa senhora faz-me uma intervenção noutra língua que não a sua, a do pais que a elegeu.

Talvez tenha vergonha de ser Portuguesa.

Eu pelo menos sei, que enquanto Português, tenho vergonha de a ter como Eurodeputada.

PS(D): Imediatamente a seguir interviu o Eurodeputado Português eleito pelo PSD Carlos Coelho. lo, como não podia deixar de ser, em PORTUGUÊS. Com a classe e fluidez de ideias que lhe conhecemos. Sem envergonhar Portugal e os Portugueses. Enfim, duas formas de estar na politica.

05 fevereiro 2009

Portugal em Grande

Segundo variada comunicação social Durão Barroso,Presidente da Comissão Europeia tem o apoio do Partido Popular Europeu para recandidatura ao cargo.
Wilfried Martens, apresentou em Bruxelas o esboço do manifesto do PPE para as eleições europeias de Junho próximo, disse que o nome de Durão Barroso é "consensual" no seio da principal família política europeia e será formalmente anunciado como o candidato do PPE à presidência do executivo comunitário no congresso que se celebrará a 29 e 30 de Abril na capital polaca.
Apesar de o anúncio formal do apoio a essa candidatura estar previsto para Abril, o líder do PPE ressalvou que é necessário esperar pelos resultados das Eleições Europeias de Junho próximo, já que o nome do presidente da Comissão Europeia necessita não só de uma maioria qualificada no Conselho (ao nível dos chefes de Estado e de Governo dos 27), como também de uma maioria no Parlamento Europeu.
Referiu que, mesmo que o PPE continue como a maior força política,é desejável um acordo com outras forças políticas, de modo a que o presidente do executivo comunitário tenha um apoio tão amplo quanto possível.
Actualmente, o Partido Popular Europeu(família que integra as delegações do PSD e CDS) é a maior família política do Parlamento Europeu, com 288 deputados, seguido dos Socialistas Europeus, com 217, e dos Liberais, com 100 assentos.

03 fevereiro 2009

Pedro Passos Coelho em entrevista na SIC [02/02/2009]

Blog - A História do Pinócrates

A JSD lançou um Blog onde podes colaborar na denúncia dos falhanços e incumprimentos de promessas pelo Governo do Senhor Sócrates.

A tua participação é um exercício democrático saudável!O controlo do poder político e da acção governativa é essencial em democracia.

É um espaço livre! para cobrança de promessas, exposição de mentiras, denúncia de desgovernos...

Este blog é ainda um espaço de cidadania! É o teu espaço, contribui! Quantas mais contribuições, mais esclarecidos estarão os portugueses, melhores serão as suas decisões cívicas, e mais forte será a democracia portuguesa!

Posta, comenta, linka, divulga!!

Visita o blog aqui!

02 fevereiro 2009

A mentira!





Vivemos no futebol, como em muitas áreas da nossa sociedade, uma época de crise profunda, com salários em atraso e muitas instituições históricas do nosso futebol com serviços relevantes prestados ao país, nomeadamente garantindo a pratica de desporto a muitos jovens (algo que devia ser garantido pelo estado), em sério risco de desaparecerem. São exemplos disso o Boavista, o Vit. de Setúbal, e outros se seguirão. Podemos questionar até que ponto deve o Estado intervir nessa situação (eu defendo que deve, sem qualquer demagogia), não podemos é aceitar que esse mesmo Estado contribua para essas dificuldades e que através da sua acção ou inacção ajude ao aumentar das desigualdades e para o falsear da verdade das competições desportivas. Passo a explicar:

Todos os que vêm telejornais já estão habituados aos 15-20 min. do costume com directos ou reportagens dos treinos de Benfica, sporting e porto; ás conferencias de impressa em directo de treinadores ou jogadores, como se de ministros se tratassem (é mais provável termos o Quique ou o Jesualdo em directo do que a líder da oposição). A minha questão é, quanto custa á RTP diariamente essa "brincadeira" paga pelos nossos impostos. Qual é o critério jornalístico? Não existem mais 13 clubes no campeonato? Onde estão os directos desses clubes? ou são portugueses de segunda?

Existe uma lei aprovada por um governo (não importa a cor), que obriga a que seja transmitido um jogo do campeonato por jornada em sinal aberto (mais audiência, logo mais patrocínios, mais dinheiro, mais adeptos, mais condições)que inclua, e passo a citar, "um dos 3 clubes com melhor ranking na soma dos últimos 5 anos"(slb; scp;fcp). Á boa maneira portuguesa, favorece-se quem já possui maiores previlegios em detrimento dos que já têm mais dificuldades, tudo isto com o beneplácito do governo.

Mas a mentira não termina com a RTP. Quem não assistiu já á campanha publicitária que passa incessantemente na TV sobre o novo cartão CAIXA Benfica. A Caixa Geral de Depósitos, um banco pago por todos nós (eu sou cliente) a gastar dinheiros públicos no apoio a um clube de futebol (por sinal o maior, logo o que menos dificuldade terá em atrair patrocínio privado). Houve quem questiona-se a salvação do BPN pela CAIXA, mas ninguém questiona o facto de a CAIXA praticamente ter pago o CAIXA CAMPUS futebol (centro de estágio do SLB) com o nosso dinheiro. Enfim, um relevante serviço á nação.

São os patrocionios da CAIXA, PT, TMN e outras empresas publicas a esses 3 clubes, o facto de em período de crise grave, essas empresas paguem a peso de ouro faustosos camarotes empresas nos estádios desses clubes, enquanto os outros lutam com dificuldades no dia a dia, que pervertem a verdade desportiva e que discriminam uma franja da população portuguesa sem que o Governo ou oposição nada digam. Porque o universo associativo desses clubes é demasiado grande para afrontar e a promiscuidade futebol-politica ainda vai rendendo dividendos a muitos. E o sr. secretário de estado do desporto anda mais preocupado com mundiais (que eu apoio), mas não com o facto de em 2018 corrermos o risco de ter apenas além dos 3 clubes mais 3 ou 4 que consigam resistir ás dificuldades.


PS(D):apesar de um certo tom futebolístico, este é um post politico. Esta é uma questão de mau uso de dinheiros públicos, da má qualidade do jornalismo da televisão publica, da descriminação de uma franja da população nacional, e por ultimo, de subversão da verdade desportiva.

01 fevereiro 2009

"Vou criar 150.000 empregos" disse Pinócrates

JSD lança campanha de denúncia de promessas eleitorais incumpridas pelo Governo!