31 outubro 2009

saramago e os hematomas

O escritor José Saramago, muito criticado por afirmar que a Bíblia é "um manual de maus costumes", iniciou hoje, em Lisboa, a apresentação do seu novo romance, "Caim", dizendo: "Não procurem os hematomas, tenho a pele bastante dura".Sou tentada a dizer que mesmo tendo uma pele bastante dura... há outras manchas e hematomas que podem ser prejudiciais. Será que Jose Saramago sabe os sintomas para o cancro da cavidade oral?
Se não sabe e para quem tambem desconhece fica a informaçãoque são sintomas: as mudanças na cor da pele e das mucosas, manchas brancas e vermelhas, endurecimento dos teciods moles, nodulos duros e imóveis e feridas. Mas aconselho que consultem o blog e o site da associação de medicina dentaria que pode explicar isso melhor.

ate ao proximo post
dri

30 outubro 2009

Nogueira Leite em declarações à TSF

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1405235

José Luis Arnaut em declarações na Sic Notícias

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1405222

Paulo Rangel no programa " Grande Entrevista" da RTP

http://ww1.rtp.pt/blogs/programas/grande_entrevista/?k=1-parte-do-Grande-Entrevista-de-2009-10-29.rtp&post=4237

29 outubro 2009

CLICK !





fonte: sic online

http://sic.sapo.pt/programasInformacao/scripts/videoplayer.aspx?ch=negocios%20da%20semana&videoId={153B35BD-C05C-49EE-9D6D-7A47287B6665}



Ontem assisti á entrevista de Pedro Passos Coelho ao programa "Negócios da Semana" na SIC Noticias. E gostei, gostei muito. Como já antes tinha gostado,á coisa de umas semanas, de uma entrevista dada a Constança Cunha e Sá na TVI. Vimos um Passos Coelho a falar claro, apresentar projectos, expor ideias, discutir politica, coisa que, sejamos francos, muitos poucos no nosso partido têm perdido tempo a fazer.


Durante as ultimas directas fiz questão de ir ouvir Pedro Passos Coelho quando este foi a Guimarães (como também fiz questão de ir ouvir Manuela Ferreira Leite a Braga e Santana Lopes a Paços de Ferreira) e, embora concordando com muito do que por ele foi dito, não senti na altura o entusiasmo e capacidade de liderar e motivar os militantes que um líder necessita. Por outras palavras, não senti aquele CLICK que me faz acreditar numa pessoa e num projecto, que me faz seguir uma candidatura e uma liderança. Não senti esse CLICK que no passado já tinha sentido com José Manuel Durão Barroso, Luís Filipe Menezes ou Pedro Santana Lopes e que me fizeram não só apoia-los, como acreditar profundamente no seu projecto politico. Acabei por votar em Santana Lopes.


Meses depois tive nova oportunidade de ouvir Pedro Passos Coelho na UV 2008. E, novamente, não fiquei nada impressionado. Não tinha nada a apontar ao que ele dizia mas faltava algo, o discurso era pesado, não motivava, não gerava aquela empatia que alguém que quer ser líder necessita .


Agora, aqui chegados, devo dizer que o PPC pós-eleições tem tocado todos os pontos que eu creio que um líder deve focar. Enquanto uns centram a discussão exclusivamente em como impedir PPC de chegar a líder (ou em como manterem o poleiro, o que vai dar ao mesmo), PPC tem percorrido um partido que se encontra órfão, desmotivado, onde ninguém vê a líder ou seus estrategas. PPC tem discutido ideias, projectos, o futuro, enquanto outros se preocupam exclusivamente em discutir politiquices.


Pedro Passos Coelho começa a conquistar-me.


Ainda não senti o CLICK.


Mas creio que já não faltará muito.


PS(D): E vocês, quem vos pode fazer sentir o CLICK?

Secretários de Estado do XVIII Governo Constitucional

São 37 os Secretários de Estado do XVIII Governo Constitucional.São eles:

Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro: José Almeida Ribeiro
Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação: João Gomes Cravinho
Secretário de Estado dos Assuntos Europeus: Pedro Lourtie
Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas: António Braga
Secretário de Estado Adjunto e do Orçamento: Emanuel dos Santos
Secretário de Estado do Tesouro e Finanças: Carlos Costa Pina
Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais: Sérgio Vasques
Secretário de Estado da Administração Pública: Gonçalo Castilho
Secretário de Estado da Juventude e do Desporto: Laurentino Dias
Secretária de Estado da Modernização Administrativa: Maria Manuel Leitão Marques
Secretário Estado da Administração Local: José Junqueiro
Secretária de Estado da Igualdade: Elza Pais
Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar: Marcos Perestrello
Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna: José Conde Rodrigues
Secretária de Estado da Administração Interna: Dalila Araújo
Secretário de Estado da Protecção Civil: Vasco Franco
Secretário de Estado da Justiça: João Correia
Secretário de Estado da Justiça e da Modernização Judiciária: José Magalhães
Secretário de Estado Adjunto, da Indústria e do Desenvolvimento: Fernando Medina
Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor: Fernando Serrasqueiro
Secretário de Estado do Turismo: Bernardo Trindade
Secretário de Estado da Energia e da Inovação: Carlos Zorrinho
Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural: Rui Barreiro
Secretário de Estado das Pescas e Agricultura: Luís Vieira
Secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações: Paulo Campos
Secretário de Estado dos Transportes: Carlos Correia da Fonseca
Secretário de Estado do Ambiente: Humberto Rosa
Secretária de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades: Fernanda Carmo
Secretário de Estado da Segurança Social: Pedro Marques
Secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional: Valter Lemos
Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação: Idália Moniz
Secretário de Estado Adjunto e da Saúde: Manuel Pizarro
Secretário de Estado da Saúde: Óscar Gaspar
Secretário de Estado Adjunto e da Educação: Alexandre Ventura
Secretário de Estado da Educação: João Mata
Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior: Manuel Heitor
Secretário de Estado da Cultura: Elísio Summavielle

27 outubro 2009

Tomada de Posse do XVIII Governo Constitucional




Fonte: www.presidencia.pt

23 outubro 2009

Liderança da Bancada Parlamentar do PSD

Presidente

José Pedro Aguiar-Branco

Vice-Presidentes

Teresa Morais

Agostinho Branquinho

José Eduardo Martins

Maria do Rosário Águas

Miguel Frasquilho

Carlos Costa Neves

Pedro Duarte

Secretários

Duarte Pacheco

Carla Rodrigues

Grande Vitória da JSD!

O Parlamento Europeu aprovou o Programa Erasmus 1º Emprego, que foi proposto pela JSD e fois uma das nossas principais bandeiras nas eleiçõe Europeias!

Obrigado a todos que contribuiram para este sucesso.

22 outubro 2009

XVIII Governo Constitucional

Segundo a SIC, eis o "novo" governo:


Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros
Luís Filipe Marques Amado

Ministro de Estado e das Finanças
Fernando Teixeira dos Santos

Ministro da Presidência
Manuel Pedro Cunha da Silva Pereira

Ministro da Defesa Nacional
Doutor Augusto Santos Silva

Ministro da Administração Interna
Rui Carlos Pereira

Ministro da Justiça
Alberto de Sousa Martins

Ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento
José António Fonseca Vieira da Silva

Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas
António Manuel Soares Serrano

Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
António Augusto da Ascenção Mendonça

Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território
Dulce dos Prazeres Fidalgo Álvaro Pássaro

Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social
Maria Helena dos Santos André

Ministra da Saúde
Ana Maria Teodoro Jorge

Ministra da Educação
Isabel Alçada (Maria Isabel Girão de Melo Veiga Vilar)

Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
José Mariano Rebelo Pires Gago

Ministra da Cultura
Maria Gabriela da Silveira Ferreira Canavilhas

Ministro dos Assuntos Parlamentares
Jorge Lacão Costa

Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
João Tiago Valente Almeida da Silveira

19 outubro 2009

OBVIAMENTE DEMITA-SE!!!!


Decidi não analisar o resultado das autárquicas e restantes actos eleitorais até ao conselho nacional de dia 22, para então poder perceber melhor que rumo tomará o nosso o partido.

Mas não posso deixar passar em branco certos comportamentos que se vão passando no meu distrito, Braga, e que o tornam, ao nível do PSD, num dos mais lamacentos para quem quer fazer politica de forma séria e virada para as pessoas.

A principal causa da má fama crescente dos dois principais partidos junto das pessoas, e que é visível no crescimento de CDS e BE, são as suas estruturas, onde abundam indivíduos que abusam de tudo o que de mau a actividade politica pode ter: o caciquismo, a sobrevivencia a qualquer custo, os apoios indiscriminados a quem esteja no poder (independentemente de projectos ou ideologias), a fuga á responsabilidades, o aproveitamento dos méritos alheios, etc...

Temos em Braga um dos exemplos máximos do que acima descrevi. Chama-se Virgílio Costa e é presidente da Distrital do PSD de Braga.

O sr. Costa alcançou a notoriedade por um feito de que nenhum politico com vergonha na cara se pode orgulhar; foi, com alguma distancia, o politico com mais faltas na ass. da Républica na ultima legislatura (com vários colegas de Braga no top-10).

Como se nada se passasse o sr. Costa não retirou daí qualquer consequencia!

Enquanto presidente da Distrital o sr. Costa cozinhou com a Presidente do partido, a dra. Manuela Ferreira Leite, uma lista de candidatos por Braga verdadeiramente incompreensivel. O único critério para as suas escolhas foi o de agradar ás estruturas locais, na pura logica aparelhistica.

Houve ao menos a decência de não reconduzir o sr. Costa, mas ficou como director de campanha, tendo por isso total responsabilidade nos resultados.

Os eleitores não esqueceram o terrível mandato dos deputados de Braga, nem perdoaram a péssima lista e inexistente campanha. Braga passou de 18 para 19 deputados, o PSD passou de 7 para 6. Uma tareia monumental.

Como se nada se passasse o sr. Costa não retirou daí qualquer consequência!

Autárquicas! O PSD perdeu 3 câmaras (Barcelos, Terras de Bouro, Vieira do Minho). Não ganhou nenhuma nova.

Como se nada se passasse o sr. Costa não daí qualquer consequência!

E o que diz o sr. Costa, presidente da Distrital de Braga de tudo isto?

Sobre as autárquicas refere não pode ser apontada á distrital responsabilidades em concreto sobre os resultados locais e que os resultados apenas incentivam a trabalhar mais para daqui a 4 anos. Á quatro anos (quando o PSD ganhou uma câmara no distrito), não hesitou em vir reclamar o mérito da Distrital. Agora, na hora da derrota, sacode a água do capote. É a estratégia da avestruz!

Sobre as legislativas, não hesitou em vir condenar a estadia de 30m. de João de De Deus Pinheiro como deputado. Recorrendo para isso á demagogia e á canalhice.

O que o sr. Costa disse foi que já era a segunda vez que um cabeça-de-lista (escolhido com o aval do sr. Costa) por Braga não assumia o mandato, traindo as expectativas dos eleitores.

Tentou com isto o sr. Costa, procurando agradar á liderança moribunda do partido, atacar Luís Filipe Menezes, anterior cabeça-de lista por Braga. Curiosamente o protagonista da MAIOR VITORIA AUTÁRQUICA DO PARTIDO (COM O PS A 54000 VOTOS DE DISTÂNCIA). Ou seja um dos maiores derrotados da noite eleitoral a tentar mandar indirectas a maior vencedor. Só dá mesmo para rir! E esquecendo-se o sr. Costa de que também José Manuel Fernandes não cumpriu o seu mandato após ser cabeça-de-lista (lista de que o sr. Costa fez parte). Ou seja, não foi a segunda vez, foi a terceira. Mas concedemos que para usar a ironia como arma de arremesso politico é necessária uma certa habilidade e inteligencia ás quais, como é bem visível, o Sr. Costa não consegue chegar.

Por tudo isto só resta ao sr. Costa um caminho, dizer a única coisa que, vinda de si, os militantes ainda conseguirão respeitar : OBVIAMENTE DEMITO-ME!

Porque de circos já andamos todos fartos!!!



15 outubro 2009

Amanha a não perder.....

16 DE OUTUBRO DE 2009 ÀS 15H00
PROJECTO INEDITO A NIVEL NACIONAL PARA AJUDAR PORTUGAL A GANHAR SAUDE ORAL


APMDH DESAFIA PORTUGUESES A NIVEL NACIONAL A PREVENIR E INFORMAR CONTRA O CANCRO ORAL... O TERCEIRO QUE MAIS MATA EM PORTUGAL

A Associação Portuguesa de Medicina Dentária Hospitalar (APMDH) tem a Honra de convidar a todos a aparecerem na conferência de imprensa que decorrerá no próximo dia 16 de Outubro pelas 15h no Clube Literário do Porto sito na Rua da Alfândega nº 22.
A referida Conferência de Imprensa decorre no âmbito do trabalho desenvolvido de Campanha de Informação para Auto-exame do Cancro da Boca e visa proceder à apresentação pública da mesma. A data foi escolhida atentos a dois factores: o primeiro, prende-se com o facto de o mês de Outubro ser o mês da Saúde Oral; o dia 16 do mesmo mês também assume particular relevância por ser o Dia da Alimentação. A junção dos significados das datas pareceu-nos oportuno para a divulgação publica daquele que sendo um projecto pioneiro ao nível da Saúde Oral se encontra já pronto para divulgação.

14 outubro 2009

Manuela Ferreira Leite rejeita coligações.

Duas vezes não. Nem coligações nem acordos parlamentares. Manuela Ferreira Leite, líder do PSD, foi a primeira a ouvir a pergunta de José Sócrates sobre a disponibilidade para uma coligação ou um acordo de incidência parlamentar. O PSD, afirmou Ferreira Leite, fará uma “oposição responsável” e afirma-se indisponível para os tais acordos com os socialistas.

Esta recusa não quer dizer que os social-democratas vão rejeitar todas as propostas do Governo “só porque são do Governo” ou que vá avançar com ideias que não sejam exequíveis. O PSD, como força de alternativa, não pode defraudar as expectativas dos eleitores que votaram no partido. “A estabilidade governativa consegue-se com a qualidade da governação”, afirmou.

No final de um encontro em São Bento que durou cerca de uma hora e meia, Manuela Ferreira Leite não fez qualquer referência à situação interna do seu partido, um dia depois de o ministro Augusto Santos Silva a ter desafiado a dizer se era ou não uma líder a prazo. Ferreira Leite apresentou-se como “legítima dirigente do PSD”.

E ao contrário do CDS-PP de Paulo Portas, a líder social-democrata garantiu que não foi a São Bento com “um caderno de encargos”.

A pergunta sobre a disponibilidade para uma coligação ou acordos de incidência parlamentar será repetida por Sócrates hoje à tarde a uma delegação do CDS e na quinta-feira ao PCP e Bloco de Esquerda.

In Público

Chamar-lhe-ia posição firme ou prepotência?


Um bem haja,

Marco Dias Rodrigues

Passos Coelho é candidato à liderança do PSD

Pedro Passos Coelho assumiu, esta terça-feira, a candidatura à liderança do PSD, sublinhando que é preciso «arrumar a casa o mais depressa possível».
«Posso dizer que, quando forem convocadas as eleições no PSD, terei oportunidade para apresentar a minha candidatura, que será normal dentro do trabalho que venho fazendo no PSD», disse Passos Coelho em entrevista à TVI.
No entender de Passos Coelho, «o PSD tem de arrumar a casa muito rapidamente, fechar o ciclo das eleições e abrir um novo, por forma a apresentar-se ao país de uma forma regenerada e renovada».
Questionado se «considera que Manuela Ferreira Leite tem condições para continuar à frente do PSD até Maio», quando termina o seu mandato, o social-democrata respondeu: «Não. Não acho que a dra. Manuela Ferreira Leite tenha condições para se manter como líder do PSD. Se é até Maio ou não, isso é uma questão que respeita à dra. Manuela Ferreira Leite e à direcção nacional do PSD.»

05 outubro 2009

Autárquicas 2009 - Viana do Castelo

02 outubro 2009

quem quer comprar o meu voto?

Nos últimos tempos a palavra “voto” corre de boca em boca: são os políticos que apelam ao voto, as empresas que ditam nas sondagens a orientação do voto ou então os mass media que gastam litros de tinta sobre o trajecto do voto dos portugueses. Esta fixação na palavra “voto” recordou-me os pregões de outrora. Para os mais novos, longe vão os tempos em que o som das ruas deste país se caracterizavam pelos pregões das diferentes profissões que existiam na época. Actualmente, a maioria dessas profissões, desapareceu do mercado laboral, mas a memória não nos trai e relembra-nos o som das peixeiras, dos ardinas ou mesmo dos vendedores de castanhas. Estes, ao contrário dos políticos, utilizavam as palavras para apelar à compra do produto que estes vendiam ou para publicitar a sua prestação de serviços ao próximo.

É com saudosismo ou mesmo nostalgia que relembro pregões como: “olha a sardinha boa bela e fresquinha”, “Quem quer quentes e boas”, “Venha ver freguesa” ou ainda “Há figuinhos de capa rota quem quer figos quem quer almoçar”. Estas criações sonoras dos trabalhadores urbanos deixaram de se ouvir nas ruas das cidades em detrimento de outdoors com frases que apelam ao voto em massa nos diversos partidos que constituem a nossa Assembleia. Quer seja a nível autárquico ou legislativo, os pregões dos políticos demonstram a falta de imaginação, a arrogância, o orgulho e muitas vezes as falsas promessas. Esquecendo por vezes que aquele outdoor e todo o dinheiro investido nele vai terminar esquecido, rasgado pelo tempo ou então uma tela para jovens aprendizes da arte urbana do graffiti.

Não obstante a estes pregões, decidi puxar pela minha imaginação e criar eu mesma um pregão de índole política que atraísse os portugueses. Depois de muito pensar, surgiu a seguinte construção frásica: “ Quem quer comprar o meu voto? Não é barato nem caro. Venha cá ver senhor político”.

Sem dúvida, um pregão original, mas os militantes do PSD “roubaram-me” a originalidade. De acordo com uma reportagem da revista Sábado, militantes do PSD denunciaram a prática de actos poucos éticos e contrários aos estatutos do Partido em causa, como seja a compra de votos a habitantes de bairros sociais para votarem nas eleições internas ou mesmo a distribuição de avenças e empregos em troca da inscrição de militantes. Acredito que, neste momento, o conselho de jurisdição do partido em causa já esteja a trabalhar e a tentar averiguar a veracidade ou não da situação.

Independentemente da compra dos votos ser no PSD ou noutro partido político, é lamentável se se verificar a veracidade do acto. Em primeiro lugar, partilho da opinião de que só deve ser militante de um partido quem acredita nos valores que o regem e acima de tudo quem conhece a sua história e os seus princípios. De que adianta dizer, sou social-democrata se não sei que Francisco Sá Carneiro é um dos seus fundadores ou mesmo que adianta dizer sou comunista se não sei quem foi Álvaro Cunhal? Em segundo lugar, paralelamente às convicções políticas, entendo que cada um deve valer pelas suas capacidades e não pela sua capacidade monetária. Nem todos nascemos com o dom da persuasão ou com o dom da oratória, mas sim com a capacidade de pensarmos e colocarmos as nossas aptidões em prol dos outros. E, assim, estamos a contribuir de forma activa e legal para o melhorar da sociedade seja de forma independente ou através da militância de um partido. E mesmo quando militamos um partido devemos usar essa faceta de forma legal, justa, concreta e dentro dos limites do bom-senso. É lamentável quando a usamos para comprar a liberdade de voto dos outros ou a usamos para ser superiores ou mesmo para descriminarmos aqueles que diariamente partilham connosco o local de trabalho ou o mesmo transporte público. Acredito que neste momento a vossa conclusão será: estamos perante uma utópica. Não sei se é utopia ou não, acreditar que um dia a politica e os políticos utilizarão os seus pregões como armas, mas de acordo com uma frase chave de Francisco Sá Carneiro: “A política sem risco é uma chatice mas sem ética é uma vergonha.” Daí continuar a acreditar nesta utopia politica e naquela utopia que me permite relembrar e acima de tudo não deixar esquecer a musicalidade dos pregões de antigamente que são uma marca de ontem, hoje e amanhã.

Dri

01 outubro 2009

Injustiças!


Concordo com Manuela Ferreira Leite quando ela disse que o povo sabe muito bem como vota. Podemos nem sempre concordar com a maioria, mas o povo português tem dado mostras de saber muito bem como vota. O que não impede que aqui e ali, fruto desse voto, aconteçam algumas injustiças.

No passado Sábado, dia de reflexão, os principais jornais ( DN, Publico, Expresso, Sol) faziam as suas análises á campanha. No que diz respeito ao PSD eram unânimes numa coisa ; os elogios a mais uma grande campanha por parte da JSD.

Foi de facto, pela segunda vez em poucos meses, mais uma campanha de força por parte da Jota, que varias vezes andou com o partido ao colo. Vários são os responsáveis por essa campanha, mas acima de todos o nosso presidente Pedro Rodrigues.

O Pedro construiu uma Jota que é maquina oleada como poucas na politica portuguesa, e deu a conhecer uma gama de quadros de qualidade como á muito não se via na nossa Jota.

Por isso mesmo ele era a ultima pessoa a merecer o que se passou. E o que se passou foi o seguinte:

Após uma legislatura de absoluto fracasso por parte dos deputados do PSD eleitos por Braga, havia grande expectativa quanto á lista a ser feita por Manuela Ferreira Leite e pelo presidente da distrital, Virgílio Costa. E o que saiu foi basicamente o mesmo que na maioria dos outros distritos, que não são Lisboa ou Porto. Ou seja, inclusão de amigos, exclusão de opositores, Cabeça de lista para quedista e pouco interessado em fazer campanha no distrito, distribuição incompreensivel dos lugares na lista. Ao ponto de o líder da JSD, que teve a seriedade de recusar o Para-quedas e de se candidatar pelo seu distrito, aquele em que nasceu, se ver relegado para o SÉTIMO?! posto, em detrimento de pessoas sem 1/4 do seu currículo ou trabalho pelo partido, ou de figuras recauchutadissimas ( é a quinta ou a sexta candidatura de Miguel Macedo á AR? Não ia haver renovação? Á, para os amigos não).

Mas apesar de tudo o lugar parecia de eleição certa, O PSD nunca elege menos de 7 deputados em Braga, e o distrito até tinha ganho um deputado (18 para 19).

Mas o povo sabe muito bem como vota, e em Braga isso é verdade. Junta um péssimo trabalho de quem lá esteve, um mau cabeça de lista, uma péssima campanha no Distrito, e só podia acontecer o que aconteceu, um descalabro.

PS- 9 deputados; PSD- 6 Deputados; CDS-2 deputados; CDU-1 deputado; BE-1 deputado.

É, não estão a ler mal, PSD-6 DEPUTADOS, o pior resultado em décadas. E quem mais pagou acabou por ser quem menos merecia, o Pedro Rodrigues. Quando vários podem agradecer a sua eleição á campanha da JSD, o líder da JSD fica fora da AR.

Culpados? Manuela Ferreira Leite como é óbvio. Ela cozinhou as listas sem se importar com as realidades locais. Ela priveligiou a colocação dos amigos sobre os interesses dos distritos.

Virgílio Costa. Foi saneado das listas (como tinha ser alguém que foi o recordista de faltas na ultima legislatura), mas ficou como director de campanha. E o desastre que se previa aconteceu.

João de Deus Pinheiro. Foi um cabeça de lista ausente. Os eleitores não se lembraram dele na hora de votar.

E, caros amigos, assim se escreveu uma das injustiças da noite de eleições legislativas, a não eleição do Pedro Rodrigues, líder da JSD.


PS(D): Resta-nos daqui enviar um abraço amigo ao Pedro. Melhores dias virão Pedro, quer para ti, quer para o PSD.