27 fevereiro 2009

A Crise Económico-Financeira e a Questão Social.

Atravessamos uma época especialmente controversa. Caracterizo-a assim uma vez que, indiscutivelmente, a crise Económico-Financeira que afecta a Sociedade Internacional reflecte-se no panorama Socio-Económico.

Diariamente fomos e somos confrontados cada vez mais com dados inevitavelmente correctos relativamente aos índices de natureza Económica que apontam forçosamente para uma Economia recessiva a longo prazo, para uma deflação e desinflação agravada e, involuntariamente, para um decrescimento acentuado dos índices de confiança Económicos. Efectivamente, se transpormos estes dados para um outro panorama e reflectirmos, chegar-se-á á conclusão que uma área fortemente afectada por estes índices e algo desmistificada é, infelizmente, a Social.

Objectivando, se estes índices não se normalizarem, nomeadamente o de confiança Económica ( Expressando a minha opinião, considero o carácter desta crise Económico-Financeira como o desmoronamento dos índices de confiança, primeiramente a nível financeiro (Bancos, Mercados de Capitais, Bolsa) e seguidamente a nível Económico (Desemprego, Falências de Empresas e falta de investimento Público e Privado)), seguir-se-á, indiscutivelmente, uma quebra acentuada da confiança pessoal, permitindo desta forma um aumento dos índices de revolta Social que, forçosamente, suprirá o poder Governamental, tornando este insustentável, qualquer que sejam os seus ideais políticos. É necessária uma reforma a todos os níveis, começando desde já pela Financeira, desde a injecção de capitais a nível empresarial e bancário ao investimento no sector Público e Privado (Infraestruturas, Exportações) chegando á Económico-Social, desde o controlo da Inflação, Impostos, Subsídios, IVA e IRC, com o objectivo de a médio-longo prazo se começar a reconfigurar estes mesmos índices de confiança.

Um bem haja,

Marco Rodrigues.

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