25 agosto 2010

Universidade de Verão da JSD

Durante uma semana, de 30 de Agosto a 5 de Setembro, a Juventude Social Democrata (JSD), organiza mais uma edição da Universidade de Verão, na bela e formosa “Sintra do Alentejo”, a vila de Castelo de Vide.
Desde 2003 que se realizam as Universidades de Verão promovidas conjuntamente pelo PSD, a JSD, o Instituto Sá Carneiro e o Partido Popular Europeu, mas onde é preponderante e imprescindível a dinamização do eurodeputado Carlos Coelho.
Afirmando-se como uma verdadeira Academia de Formação, a JSD consegue com mais esta iniciativa, numa jornada de estudos intensivos, formar uma selecção de jovens quadros de elevado potencial, através de um naipe de formadores e oradores de grande qualidade.
Esta actividade reveste-se de muita importância e já serviu de exemplo a outras juventudes partidárias e até partidos, no âmbito da formação política dos jovens, para se afirmarem como cidadãos de pleno direito, apelando à sua intervenção cívica.
Escrevo sobre esta iniciativa, pois tive oportunidade de participar na edição de 2008 e posso garantir que apesar de ter muitos anos de participação activa no PSD e na JSD, esta foi a melhor e mais enriquecedora das actividades em que tive o prazer de participar.
Para mim a actividade política deve ter como objectivo essencial a resolução de problemas e a demanda permanente do desenvolvimento. Para tal é necessária reflexão, eventual produção de documentos e a natural procura da solução para as dificuldades em causa.
Uma iniciativa como a Universidade de Verão é fundamental para a criação destes (bons) hábitos da actividade política, que por vezes não estão na primeira linha de actuação dos dirigentes.
Para mim, que na altura era o participante mais velho e com conhecimento da “máquina”, foi muito satisfatório contactar com outros jovens, alguns com quase tanto de idade como eu de militância, onde em muitos casos era a primeira vez que participavam activamente numa iniciativa de carácter formativo.
Aproveitei esta oportunidade, para transmitir que infelizmente o mundo da política não é como o da Universidade de Verão. Apesar do nosso esforço físico e mental em tal actividade durante uma semana de elevada intensidade, muitas vezes a política consome energias em estéreis guerras internas ou até pessoais, por tudo menos a resolução dos problemas das populações.
Mas o que interessa relevar é a importância da realização de tais iniciativas que devem sim ser o ponto principal da acção política, felizmente e em boa hora a JSD soube alargar o âmbito, organizando também a Universidade Europa (subordinada a temas europeus) e a Universidade do Poder Local (essencial para a formação de jovens autarcas).
Tenho a certeza que estas iniciativas têm surtido o seu efeito, gerando uma geração de jovens mais interventivos, com elevada capacidade de intervenção, mas sobretudo com muito espírito crítico, não sendo “yes men” ou “yes girls”.
A Universidade de Verão está a ser o berço de uma nova postura e prática na política. Não importa que a copiem, ela foi organizada para ser exemplo e felizmente está a ser.
A melhor atitude que os participantes nestas actividades devem fazer e no fundo todos os jovens que felizmente participam activamente nas juventudes partidárias e nos partidos políticos, é continuar a lutar por um futuro melhor para todos e não apenas para si próprios.

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