09 dezembro 2008

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Habituei-me sempre a dar um certo desconto a muito do que se diz sobre os deputados. Tive a oportunidade de conhecer de perto o trabalho que os deputados que queiram trabalhar podem fazer e devo dizer que pode ser muito trabalho e de enorme importância para as comunidades a que pertencem. Os deputados são alvos fáceis para o maldizer comum deste pais. Por isso custa-me o que se passou na votação para a suspensão da avaliação dos professores. O PSD tinha ai a melhor hipótese de brilhar nesta legislatura, impondo uma derrota parlamentar a um PS em maioria absoluta em que 6 deputados seus votaram ao lado da oposição. O que fez? Deitou tudo a perder com a ausência de 30 deputados seus (5 deles justificados, entre os quais Mota Amaral, José Luis Arnaut, Duarte Pacheco, Mendes Bota, em trabalho parlamentar). Demonstrou isso falta de coordenação e liderança da direcção parlamentar de Paulo Rangel. E pior foi a sua tentativa de desculpabilizar o indesculpável. Bem esteve Manuela Ferreira Leite ao demonstrar o seu desagrado, mas devia ter ido mais longe e divulgado o nome dos 25 deputados que lesaram o partido e o país.

PS(D): infelizmente alguns são repetentes nestes comportamentos. Custa-me ver que o meu voto ajudou a eleger muitos dos que ano após ano estão no top 10 dos faltosos. A CPN devia ser especialmente rigorosa em ter a assiduidade durante um mandato como critério para que se renove esse mandato.

2 comentários:

Rui Rodrigues disse...

Pois o meu voto não leva o PSD se recandidatar a deputados os actuais eleitos por Braga.
Vá lá o Emidio Guerreiro e o Fernando Pereira ainda aceito porque vejo que trabalham no parlamento.
No distrito é que não fazem nada.
Porque o famoso virgilio costa,mais o jorge pereira e o jorge varanda,o miguel macedo e o patinha antão esses é que nada de nada.
Nem no parlamento nem no distrito.
se algum desses cinco for na lista terei de votar noutro partido.
Mandriões a viveram á custa do meu voto é que não.

João Paulo Torres disse...

No mínimo lamentável... alguns de nós abdicam dos tempos livres e, muitas vezes, do importante tempo com alguns daqueles que mais merecem o nosso tempo para fazerem política, para pensarem política, para debaterem política...
Outros... pagos... que unicamente deveriam estar a ocupar os seus "postos de trabalho"... atiram muito do nosso esforço por terra com atitudes destas.

É o que temos... não são todos maus... nem terão que ser estes necessariamente maus (até podem nunca ter faltado antes...) mas... ninguém é responsável por controlar as faltas? Por ter uma satisfação? Que espécie de treinador vai para um jogo sem saber se leva no "autocarro" todos os convocados? Ou pelo menos um "onze" inicial?

Há coisas...